Gesto de carinho à natureza protagonizado por Jorge Leite
Era
um dia de domingo pela manhã. O telefone tocou - Genílson, vou passar aí na sua
casa para você ir comigo ao escritório da fábrica - era Doutor Jorge Leite.
Cerca de 20 minutos depois o carro parou à porta de casa e lá fomos nós.
Perguntei
o que tínhamos para fazer naquela manhã, ele respondeu que gostaria que eu
visse uns pássaros que vinham comer frutas próximo à escada de acesso ao
escritório da Sulgipe. Ao responder o motivo do passeio, revelava alacridade no semblante.
Ao
chegarmos à Fábrica Santa Cruz, na escada de acesso ao escritório, mostrou-me
algumas frutas como banana, mamão e manga colocadas estrategicamente onde às
aves tinham a facilidade de desfruir da oferenda.
“Vamos
ficar aqui quietinhos para vermos o espetáculo” – orientou ao sentar-se na
calcada ali. Ficamos em silêncio a olhar o vai e vem dos pássaros.
"Genílson, veja que eles vêm, comem as frutas e cantam em forma de
agradecimento”, disse feliz - Aves de
nomes como Guriatã, Cardeal, Garrincha, Azulão, Assanhaço, Bentivi, chegavam
uma a uma, depois aos bandos, cantavam, comiam e voavam. A aparição dos
ovíparos não cessava.
Ficamos
ali por cerca de trinta minutos a vislumbrarmos o festival de aves felizes, a
saltitarem e a cantar; se revezavam naquele banquete de frutas madurinhas. Para
colocar a cereja no bolo, um camaleão imenso cruzava em direção da mata
ali próximo.
Jorge
Leite é um robusto defensor das aves, dos animais, dos rios e florestas; um
ecologista que merece o nosso respeito e admiração. Sua dedicação à preservação
do meio ambiente mede longas datas e serve de exemplo para o mundo.
Por:
Genílson Máximo
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