Frondosa,
altiva, exuberante, assim é a mangueira situada no meio da Praça Princesa
Isabel, defronte da residência do saudoso Senador da República Júlio Leite,
agora, residência do engenheiro e jornalista Jorge Leite. Não sei precisar quantos
anos aquela árvore está ali. Muitos estancianos, certamente, têm a oportunidade
de saborear dos seus frutos, gostosuras, teteias, mangas madurinhas que dão
água na boca só de mirar.
Sua
copa, na estação das frutas, fica estrelado de mangas, quando madurinhas, “chamam”
a todos de banguelo. As crianças do bairro costumam brincar por perto da robusta mangifera indica a espera de ouvir o som (buf)
que anuncia que caiu mais uma. A gurizada se acotovela na disputa amigável do suculento fruto.
A
popular “Mangueira de doutor Jorge” é um símbolo do povo santa-cruzense. Há
muitas décadas ela está lá imponente e frondosa. Tratada com carinho pela
Fábrica Santa Cruz que fornece funcionários para cuidar dos serviços de
jardinagens da praça. Dona Angelina empresta mudas da sua floricultura pessoal para
ornamentar a citada praça - Antúrio, rosas brancas, vermelhas e amarelas;
Língua de Sogra, Comigo-ninguém-pode, Copo de Leite, Gravatá, Girassol entre
outras.
É
sempre visto um funcionário a fazer a poda das plantas, a capinar, a fazer
varrição e a regar. É sabido que Jorge Leite adotou há muitos anos os cuidados
com aquela praça.
Anos
atrás, durante o período natalino, Ivan Leite (filho) teve a ideia de
transformar a bela mangueira em uma Árvore Natalina, quando instalou milhares
de mini-lâmpadas (pisca-pisca) envoltas. O feito tornou-se um atrativo para as
famílias. As pessoas queriam ver a mangueira iluminada que acendia o espírito
natalino durante a noite. Esse projeto foi mantido por quase uma década.
A
velha mangueira continua lá, majestosa. Quando bem cuidada ela presenteia a
todos com seus deliciosos frutos. A manga é uma fruta saborosa que está
presente à mesa do brasileiro. Ajuda no combate ao câncer e protege contra
ataques cardíacos. É antioxidante, fortalece o sistema imunológico, faz bem ao
coração.
Embora
pela região os pés de mangueiras estejam desaparecendo. A mangueira da Igreja
Santa Cruz continua viva, linda, cheia de vitalidade, prometendo frutos em
abundancia nas próximas estações. Um presente da natureza para os estancianos.
Prova viva do trabalho de um ecologista chamado Jorge Leite.
Por: Genílson
Máximo
Em 26 de agosto de 2012.
Em 26 de agosto de 2012.
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