A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Polícia Civil de Minas investigam ao menos 13 mortes em dois presídios de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de BH, ocorridas desde dezembro do ano passado. Sete delas aconteceram nos últimos dez dias. A causa dos óbitos, segundo a Sejusp, é suposta overdose por uso de entorpecentes da família “K”. A droga tem driblado a segurança carcerária, ainda ineficiente para detectar a substância incolor e sem cheiro, imperceptível a olho nu quando borrifada em papel ou diluída em tecido e outros objetos. A gravidade da situação já tinha sido relatada pelo Super em reportagem especial há cerca de um ano, quando foi mostrado como o sistema prisional servia de porta de entrada para essa nova droga, antes de ela se espalhar pelas ruas. De lá para cá, a situação ficou fora de controle, segundo um agente penal que atua no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de BH, um dos maiores de Minas. “Nós vivem
Por: Genílson Máximo