Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro 3, 2024

Jorge Maravilha: “Quando eu me chamar saudade, quero preces e nada mais”

    “Quando eu me chamar saudade”, de Nelson Gonçalves, diz em um de seus versos:   “Me dê as flores em vida, o carinho, a mão amiga, para aliviar meus ais, depois que eu me chamar saudade, não preciso de vaidade, quero preces e nada mais.” Ontem, Estância perdeu mais que um cantor; perdeu um verdadeiro símbolo de sua identidade cultural. Jorge Maravilha, artista estanciano que dedicou sua vida a enaltecer as raízes da cidade e a riqueza cultural de Sergipe, partiu. Embora tenha cantado com paixão o barco de fogo, as batucadas, o samba de coco, o São João e as praias de Estância, sua música raramente encontrava eco nos meios de comunicação. Em tempos nos quais o rádio e os espaços festivos locais são dominados por ritmos que privilegiam apenas batidas vazias e letras superficiais, Jorge resistia como um guardião de um patrimônio que a modernidade teima em apagar. Mesmo a legislação do então vereador André Graça, hoje prefeito eleito para 2025, que obriga as emissora...