Pular para o conteúdo principal

Artur do PT pede atenção das autoridades para o Residencial Jardim Alecrim

"A Câmara poderá dar uma grande contribuição para resolver esta situação", disse. 


O vereador Artur Oliveira (PT) é proponente do requerimento Nº 22/2018, aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira, 10, na Câmara Municipal de Estância, em que pede a criação de comissão parlamentar que possa ver de perto a situação de cerca de cem famílias que habitam nos imóveis do Residencial Jardim Alecrim, por força de ocupação.

Cerca de cem unidades habitacionais estão ocupadas e preservadas, de um total de 500 casas, as demais sofreram ação de vandalismo e furto do material de construção. Por força de ação judicial as famílias estão sob ordem de despejo. Isto tem preocupado o vereador Artur Oliveira. “Ali moram pessoas, idosos, crianças, trabalhadores. O Artigo 6° da CF assegura moradia digna ao cidadão, aquelas famílias não podem ser tratadas de outra forma”, alegou o edil.  

No bojo do requerimento, o solicitante elenca representantes de órgãos tais como: 1ª Vara Civil da Comarca de Estância, Promotoria de Justiça do Estado, defensoria Pública do Estado, Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, Secretaria Nacional do Ministério das Cidades, Secretaria Municipal de Assistência Social, Procuradoria do Município, Ordem dos Advogados do Brasil, Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos, MOTU, SEINFRA e Conselho Tutelar do Município.

O residencial faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, com recursos do Banco do Brasil; o conjunto teve as obras abandonadas pela construtora responsável  há cerca de quatro anos.

As famílias inscritas aguardam com ansiedade que as obras sejam retomadas, que as casas demolidas possam ser recuperadas, logo, por fim a angústia da espera e da incerteza. 

Artur do PT salientou sugere que a audiência pública, com os entes interessados e envolvidos, aconteça nas instalações da Câmara Municipal, em data brevemente agendada. “Sei que a Câmara poderá dar uma grande contribuição para resolver esta situação e, assim, estamos fazendo a nossa parte”, finalizou.


Ascom CME
Genílson Máximo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&