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Mostrando postagens com o rótulo Artigo

Reforma Trabalhista e Lei da Terceirização: quem ganhou com elas?

[ *] Adalberto Vasconcelos Andrade Antes é preciso fazer um breve histórico. O projeto de lei original que permite o uso da terceirização em todas as áreas – atividade-fim e atividade-meio - das empresas, entrou em pauta na Câmara dos Deputados há 20 anos - PL 4.302/98. Os resultados não são tão “românticos” como defende o deputado federal Laércio Oliveira. Tanto com relação à Reforma Trabalhista, quanto - e principalmente - à Lei da Terceirizacão. Já falei sobre o tema neste Portal no início do ano, mas vejo que preciso atualizar a discussão. Dar o meu contraponto ao discurso do deputado na abertura do III Fórum Empresarial de Relações Trabalhistas, ocorrido no último dia 13 do corrente mês. É preciso patentear que geração de empregos não se faz com discurso, muito menos com leis e promessas. O desejo de aprová-las veio no governo de Michel Temer. Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff o projeto de lei não evoluiu - sabiam que os trabalhadores seriam prejudicado

A PIMENTA PÔS FOGO DEBAIXO DA SAIA

Por:Genílson Máximo O fato que ora relato é verídico. O dia não me consta no caçuá das memórias. Aconteceu no calorão de dezembro do ano de 1969. Meu pai foi convidado pelo compadre de fogueira para participar de uma taipa de casa. Esse compadre atendia pelo nome de Tomé de Tininha e tinha um filho chamado Totinha, este havia carregado uma mocinha das cercanias e precisava construir uma casa, os nubentes já tinham convidado a visita da cegonha. Na manhã daquele dia, por volta das oito horas, lá estávamos. Os convidados iam chegando um a um. Alguns montados a cavalos, outros através de carroças e os mais jovens preferiam as modernas bicicletas Monark, aro Pelé. Seu Tomé já tinha preparado o barro no  dia anterior. A nova casa era coberta de capim-sapé, as paredes erguidas com caibros e varas de biriba amarradas de cipó, faltava apenas o barro para finalizar as paredes externas e internas. Homens se revezavam na tarefa de pisar o barro em busca de uma combinação homogenia,

Estância festeja 42 anos do pujante Bairro Cidade Nova nesse domingo

Quem trafega pela BR-101, passando por Estância, não pode deixar de entrevir a vista parcial do Bairro Cidade Nova. Arraial iniciado em 1977, com exatos 42 anos de fundação, deixa na rabada mais de 27 municípios sergipanos. Como era de se esperar, não para de crescer, hoje possui em sua composição o Residencial Governador Marcelo Déda (Recanto Verde), com quase mil unidades habitacionais recém-construídas, praticamente, um bairro dentro do outro. A Cidade Nova chega aos 42 anos e festeja as Bodas de Prata Dourada.   Idealizada pelo prefeito Walter Cardozo, em 24 de novembro de 1977, em cima de um trator (patrol), ao lado do motorista, Walter Cardozo desenhou a planta das ruas do bairro que   mais tarde levaria o seu nome. Nos teares da sua construção quase seria batizado de “Tropicália”. E, placidamente, ruas e avenidas foram tomando formas. Em conversa com o senhor Pedro Siqueira - ex-prefeito, ex-deputado, empresário – revelou-me que o Bairro Cidade Nova foi construíd

André Graça: “Entendemos que melhor que dá o peixe é ensinar a pescar”

Há uma Tônica muito conhecida que escreve – Não dê o peixe, ensine a pescar -, é sabido que se for dado o peixe, terás garantido alimento para um homem por   um dia. Se ensinares a pescar este terá alimento para toda a vida, poderá   pescar por conta própria e atender   suas necessidades, não só as do corpo físico, mas também da alma. Essa frase   tem sido defendida, ao pé da letra,   pelo vereador e presidente da Câmara Municipal de Estância, André Graça, por meio da Escola do Legislativo, tem   criado oportunidade de centenas de jovens e adultos   cursarem, gratuitamente, cursos que atendem   o setor comercial, preparando-os e capacitando-os para o mercado de trabalho. De acordo com o   físico, matemático, astrônomo e filósofo , Galileu Galilei,   “ Não se pode ensinar nada a um homem; é possível ajudá-lo a despertar o talento que há dentro de si”. Partindo desse liame, o vereador André Graça tem mourejado com o fito em ajudar aqueles que passam pelos bancos da Escola

Estância: dois anos sem a voz e a sanfona do gênio musical Zé Taquary

Verdadeiro menestrel dos refolhos da arte do forró Esta semana foi marcada com a data em que selou dois anos sem o forrozeiro arauense, Zé Taquary, estanciano por escolha, terra que ele deu o melhor de si, construiu família, fez amigos e revelou o seu apreço pela cultura do forró; em suas composições enalteceu nossas riquezas culturais e turísticas. A quarta-feira, 13, a ausência do saudoso forrozeiro escreveu no livro da saudade dois anos. Taquary faleceu em 13 de novembro de 2017, seu passamento tomou a todos de surpresa. Sua voz, sua sanfona, sua expertise forrozeira, podem ser conferidas em composições que integram o CD “Genuinamente Brasileiro”, coletânea que reúne forrozeiros sergipanos, produzido por Carlos Braga – CB Produções Musicais Ltda., de 1997. Nesse CD estão inseridas as músicas “Gostoso de amar”, “Nordeste Turístico”, “Forró dos Velhos”, “Sanfona e Berimbau”, “Um Cafuné”, da própria autoria. No período junino Zé Taquary animava festas públicas, fa

Rebelião popular põe o Chile de ponta cabeça

Notícias do Chile Por Ota C Rojas. Como muitos já estão acompanhando, há uma verdadeira rebelião popular em curso no Chile. O país que era o exemplo sul-americano de estabilidade e modernidade explodiu. Quero contar um pouco de como estão as coisas por aqui desde o início da rebelião. Na semana passada o governo anunciou um aumento da passagem dos ônibus e metrôs de Santiago. O aumento anunciado foi de 30 pesos, mais ou menos 4 centavos de dólar. Um valor irrisório, se não fosse só a ponta do iceberg. No entanto, o buraco é mais embaixo, como dizemos no Brasil. O Chile foi um dos berços ou laboratórios do que se conhece como neoliberalismo. Aqui, desde a ditadura de Pinochet, todo o plano econômico dos neoliberais da Escola de Chicago foi implementado desde fins da década de 1970. A maioria dos serviços públicos foi privatizada. As universidades públicas são todas pagas. No Brasil, temos a ideia de que algo público é gratuito, mas isso não é assim em vários

MILHÕES DE CRIANÇAS NO BRASIL TÊM INFÂNCIA NEGADA

Dia das Crianças, uma data comemorada em diferentes países, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebrações para lembrar os seus menores. Mas, além das celebrações a serem feitas, é um dia também que pede a nossa atenção para uma realidade nua e crua, feito fera, que devora vidas de crianças país a fora. Indicadores sociais revelam uma realidade perversa. No Brasil, 22,6% das crianças e adolescentes com idade entre 0 e 14 anos vivem em situação de extrema pobreza. Isso corresponde a 9,4 milhões de menores com renda domiciliar per capita mensal inferior a um quarto de salário mínimo. Os dados fazem parte do Cenário da Criança e do Adolescente 2019, feito pela Fundação Abrinq com base nos dados mais recentes do IBGE. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), crianças e adolescentes até 17 anos, em extrema pobreza, são privados de direitos fundamentais como educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho

Dívida social com o negro do Brasil ainda faz nosso povo cantar de dor

28 de setembro de 2019 é Dia da Lei do Ventre Livre, promulgada em 28 de setembro de 1871, assinada pela Princesa Isabel, há 148 anos, considerava livre todos os filhos de mulher escrava, nascidos a partir da data da lei. Então, imaginemos a alegria que essa lei proporcionou às mães escravas à época. Embora, elas continuassem ainda como escravas, tiveram que esperar durante 17 anos para conquistarem a liberdade através da lei áurea, mas tinham a certeza de que os filhos estavam livres do pelourinho. “Se mil tronos eu tivesse, mil tronos eu perderia para por fim à escravidão”, disse Dona Isabel. Apesar de o Brasil ter sido o último país das Américas a abolir a escravidão, deve-se reconhecer o empenho da filha de D. Pedro II, princesa Isabel que sofreu ameaças de morte por ter assinado a lei do ventre livre e por ter libertado os escravos, contrariando muitos interesses. Há outras mulheres “esquecidas” pela historiografia oficial, exemplos de luta e resistência em dif

Vergonha nacional: quatro meninas de até 13 anos são estupradas por hora no Brasil

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER De todos os estupros cometidos contra mulheres entre 2017 e 2018, cerca de 52,8% tiveram como vítimas meninas de até 13 anos. Isso significa que, a cada hora, quatro garotas dessa faixa etária foram vítimas de violação sexual no país. No total, incluindo vítimas mulheres (81,8%) e homens (18,2%), foram 127.585 ocorrências nos dois anos. Só em 2018, foram 66.041, o maior número já registrado desde que os dados para esse tipo de crime passaram a ser coletados. É o equivalente a 180 estupros por dia. As informações são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e fazem parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, divulgado na manhã desta terça-feira (10). A pesquisa foi baseada nos dados dos boletins de ocorrência enviados pelos estados à entidade. Segundo o estudo, 75,9% das vítimas, mesmo as que têm mais de 14 anos, possuem algum tipo de vínculo com o agressor. São parentes, companheiros, amigos. Em 96,3% dos casos, os autores são ho