As comemorações do centenário de Jorge Amado começaram esta semana em Salvador, na Bahia, Estado onde o autor nasceu e escreveu grande parte de suas obras utilizando-o como fonte de inspiração para as suas personagens.
Nesta quarta-feira, o escritor baiano teria completado 99 anos se estivesse vivo. A data marcou o pontapé inicial das comemorações que se estenderão até 2012.
Os 100 anos serão lembrados com uma série de homenagens ao escritor falecido em 2001, com acções na cidade de Salvador e em cidades do interior.
A Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, já abriu as suas portas nesta quarta-feira, desde cedo, para anunciar o início do Ano Jorge Amado.
Nesta quarta-feira, a primeira grande acção ocorreu no Teatro Castro Alves, o mais famoso de Salvador, que contou com a presença especial do escritor moçambicano Mia Couto,que fez uma conferência sobre o tema "Um Mar Vivo: Como Jorge é Amado em África", propondo uma leitura africana da obra do autor baiano.
No "hall" do próprio Teatro Castro Alves, foi inaugurada a exposição "100 + 100", composta pelas ilustrações que o artista plástico Carybé fez para a obra de Jorge Amado.
As ilustrações expostas fazem menção aos trabalhos realizados por Carybé para quatro obras do amigo Jorge:
"Jubiabá", "O Sumiço da Santa", "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" e "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", livros nos quais Carybé não só criou a arte para as capas, como também fez uma série de ilustrações internas.
As homenagens a Jorge Amado não ficarão restritas apenas à capital baiana.
Amado nasceu em Itabuna, sul do Estado da Bahia, a 10 de agosto de 1912, e fez da região produtora de cacau o cenário principal de algumas das suas histórias, como no livro "Gabriela, Cravo e Canela".
Em Ilhéus, a 460 quilómetros de Salvador, as homenagens já começaram nesta quarta-feira com uma alvorada de fogos às sete horas da manhã, seguida de um ato ecuménico na Catedral de São Sebastião.
A programação se estende ao longo de todo o mês de Agosto em Ilhéus e inclui exposição, saraus literários e oficinas, além do espectáculo teatral "Dona Flor e Seus Dois Maridos".
Outras cidades baianas também preparam uma programação para homenagear o escritor.
Em Vitória da Conquista a 500 quilómetros de Salvador, ocorrerá o "XX Encontro de Leitura: Centenário de Jorge Amado entre Saberes e Sabores", que começa a 30 de Agosto.
Em Novembro, a cidade de Jequié, a 365 quilómetros de Salvador, promove a conferência "O Candomblé na produção literária de Jorge Amado", com o escritor Domingos Ailton, membro fundador da Academia de Letras de Jequié e mestre em Memória Social e Documento.
A obra literária de Jorge Amado teve inúmeras adaptações tanto para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil.
Ademais, Jorge Amado é o autor mais adaptado da televisão brasileira com sucessos como "Tieta do Agreste", "Gabriela, Cravo e Canela", "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos Milagres".
Os seus livros foram traduzidos para 49 idiomas e distribuídos em 55 países, tendo exemplares também em braille e em fitas gravadas para cegos.
Em 1994, foi galardoado com o Prémio Camões, o "Nobel" da língua portuguesa.
Nesta quarta-feira, o escritor baiano teria completado 99 anos se estivesse vivo. A data marcou o pontapé inicial das comemorações que se estenderão até 2012.
Os 100 anos serão lembrados com uma série de homenagens ao escritor falecido em 2001, com acções na cidade de Salvador e em cidades do interior.
A Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, já abriu as suas portas nesta quarta-feira, desde cedo, para anunciar o início do Ano Jorge Amado.
Nesta quarta-feira, a primeira grande acção ocorreu no Teatro Castro Alves, o mais famoso de Salvador, que contou com a presença especial do escritor moçambicano Mia Couto,que fez uma conferência sobre o tema "Um Mar Vivo: Como Jorge é Amado em África", propondo uma leitura africana da obra do autor baiano.
No "hall" do próprio Teatro Castro Alves, foi inaugurada a exposição "100 + 100", composta pelas ilustrações que o artista plástico Carybé fez para a obra de Jorge Amado.
As ilustrações expostas fazem menção aos trabalhos realizados por Carybé para quatro obras do amigo Jorge:
"Jubiabá", "O Sumiço da Santa", "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" e "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", livros nos quais Carybé não só criou a arte para as capas, como também fez uma série de ilustrações internas.
As homenagens a Jorge Amado não ficarão restritas apenas à capital baiana.
Amado nasceu em Itabuna, sul do Estado da Bahia, a 10 de agosto de 1912, e fez da região produtora de cacau o cenário principal de algumas das suas histórias, como no livro "Gabriela, Cravo e Canela".
Em Ilhéus, a 460 quilómetros de Salvador, as homenagens já começaram nesta quarta-feira com uma alvorada de fogos às sete horas da manhã, seguida de um ato ecuménico na Catedral de São Sebastião.
A programação se estende ao longo de todo o mês de Agosto em Ilhéus e inclui exposição, saraus literários e oficinas, além do espectáculo teatral "Dona Flor e Seus Dois Maridos".
Outras cidades baianas também preparam uma programação para homenagear o escritor.
Em Vitória da Conquista a 500 quilómetros de Salvador, ocorrerá o "XX Encontro de Leitura: Centenário de Jorge Amado entre Saberes e Sabores", que começa a 30 de Agosto.
Em Novembro, a cidade de Jequié, a 365 quilómetros de Salvador, promove a conferência "O Candomblé na produção literária de Jorge Amado", com o escritor Domingos Ailton, membro fundador da Academia de Letras de Jequié e mestre em Memória Social e Documento.
A obra literária de Jorge Amado teve inúmeras adaptações tanto para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil.
Ademais, Jorge Amado é o autor mais adaptado da televisão brasileira com sucessos como "Tieta do Agreste", "Gabriela, Cravo e Canela", "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos Milagres".
Os seus livros foram traduzidos para 49 idiomas e distribuídos em 55 países, tendo exemplares também em braille e em fitas gravadas para cegos.
Em 1994, foi galardoado com o Prémio Camões, o "Nobel" da língua portuguesa.
Fonte: Agência Lusa/Expresso das Ilhas
Comentários