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Camaçari e Piauitinga separados sem Passarela

Nenhum tijolo, nada que mostre as obras iniciadas de acordo com promessas do Prefeito
Prefeito prometeu iniciar a obra no 2º dia de janeiro,
o compromisso descança na promessa
 
Na manhã do dia 02 do mês em curso, a Prefeitura de Estância aportou com todo o seu aparato às margens do Rio Piauitinga visando cumprir a GRANDE promessa de campanha do prefeito atual - "Vou construir a passarela no primeiro dia de governo" - o que fora prometido em campanha resultara apenas no resgate das ferragens que se encontravam às margens do rio.

Prefeitura do Desenvolvimento
O fato por pouco não superou os feitos do Rei Midas. Não faltou a presença de rádio, sessão de fotos com secretários, prefeito, crianças, políticos, sorrisos largos, envaidecidos com o 'momento histórico' da nova gestão.

Segundo uma das lideranças da comunidade local, a ação do prefeito merecia queima de fogos, aplausos, toques de sinos e até da presença de filarmônica. Ocasião que não passou apenas de um ato político sem nenhuma produtividade para as duas comunidades separadas pelo rio.

O que acontecera foi um momento de arroubo da nova gestão. Quem voltar hoje ao local verá que não tem um tijolo como novidade. O prefeito tem pregado que vai esperar pelo Estado para construir a passarela, isso todos já sabiam. Mas o que fora professado em comícios e programas de rádio agora fica em segundo plano; como dizem por ai, "agora a Inês está morta".

Ruínas da passarela destruída
Diante do imenso leque de promessas feitas pelo atual prefeito em campanha, como a construção da passarela, a derrubada da mureta da BR-101, a construção da Entrada da Cidade Nova e outras(tudo no primeiro dia de governo), talvez nos próximos quatro anos Estância seja lembrada como a fictícia cidade de Sucupira da novela o BEM AMADO, onde o prefeito Odorico não atendia as promessas de campanha.


PASSARELA DO TRABALHADOR

Pasarela construída na gestão Ivan Leite
Em 2005 o então prefeito Ivan Leite atendeu a uma antiga reivindicação das duas comunidades, construiu uma resistente passarela em ferro galvanizado, com cobertura, guard-rail e etc.; após quatro anos de uso, as chuvas de maio de 2009 provocaram o aumento do volume de águas do rio o que resultou na destruição da citada ponte. Na ocasião, o prefeito Ivan Leite de imediato socorreu as famílias ribeirinhas atingidas e pediu ajuda ao Governo do Estado e dentre as reivindicações apontadas estava a construção de nova ponte. O Estado fez o orçamento (R$700 mil) e fez a licitação, segundo o governo a ordem de serviço está na iminência de ser autorizada.