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Uso em excesso de tecnologia pode prejudicar relacionamentos, afirma psicóloga



No Brasil existem mais aparelhos eletrônicos do que pessoas. O setor de tecnologia bate recorde de vendas. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações mostram que para cada grupo de cem pessoas, existem cento e vinte nove aparelhos. A psicóloga Sissa de Assis, da defensoria pública do DF, explica que o uso dos mecanismos tecnológicos pode prejudicar a vida das pessoas:

"A gente entende que os mecanismos tecnológicos são uma mudança social; assim como a televisão foi uma mudança e toda essa questão é uma mudança e é um meio de comunicação muito forte. Então, isso se tornou parte da identidade de muitas pessoas. Acho começa a prejudicar a partir do momento em que ela substitui todas as formas de relações interpessoais por mecanismos tecnológicos. A dica principal é saber o que está faltando, o porquê que a internet está sendo tão utilizada. Então, procurar sim um acompanhamento psicológico. Se não souber resolver essa questão sozinho, procurar atendimento psicológico, pra procurar resolver essa situação".

A publicitária Karine Pereira de 20 anos é uma dessas pessoas que não consegue se desgrudar do celular. Ela relata que os pais reclamam com freqüência do tempo que ela passa ao telefone:

"Meus familiares reclamam e meus amigos também pelo fato de estar usando essas novas tecnologias toda hora. Principalmente em ligações que eu estou direto, eu passo mais de uma hora, duas horas ás vezes conversando. Então eu me excluo das pessoas por estar sempre ocupada no telefone ou na internet. Para os passeios então as pessoas nem me convidam mais”, enfatizou.

De acordo com a psicóloga, a melhor forma de tratar esse vício é procurar um bom psicólogo clínico. Para as crianças, existem as clínicas-escola que podem auxiliar na melhoria dos relacionamentos com a família e com os amigos.

Fonte: Fellype Sales
Agência do Rádio Brasileiro

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