Ministério da Saúde divulga lista de destino dos médicos do programa Mais Médicos nesta quinta-feira
Profissionais terão três dias
para assinar termo de compromisso
Médicos protestaram nesta quinta-feira (31) em SP
Daia Oliver/R7
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O Ministério da Saúde divulga
nesta quinta-feira (1º) a relação de médicos inscritos no programa Mais Médicos
com CRM (Conselho Regional de Medicina) válido no Brasil e a indicação do
município designado para cada profissional.
De acordo com a pasta, os
profissionais terão que homologar a participação e assinar um termo de
compromisso até sábado (3). Na segunda-feira (5), a lista será publicada no
Diário Oficial da União.
O ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, disse que a designação é feita com o cruzamento entre as necessidades
do município e as opções dos profissionais médicos.
Esse cruzamento irá direcionar o
médico para o município que mais precisa. Se for um médico que já atua no
Brasil, o médico tem uma prioridade em ocupar os municípios que estão no estado
onde ele se formou, então, se for um médico que atuou no Brasil. No caso dos
médicos estrangeiros, eles vão ocupar as vagas não preenchidas por médicos
brasileiros.
Inscrições Mais Médicos
O balanço final do programa Mais
Médicos contabilizou 3.891 médicos com diploma brasileiro inscritos que
finalizaram o cadastro para participar da iniciativa. O total corresponde a 21%
dos 18.450 médicos que se inscreveram inicialmente no programa.
Os médicos com diploma estrangeiro que entregaram a documentação são 766, mas o número ainda deve aumentar, já que eles têm até 8 de agosto para concluir o processo. O total de médicos com diploma estrangeiro inscritos foi 1.920.
Os médicos com diploma estrangeiro que entregaram a documentação são 766, mas o número ainda deve aumentar, já que eles têm até 8 de agosto para concluir o processo. O total de médicos com diploma estrangeiro inscritos foi 1.920.
Ampliação do curso
Nesta quarta-feira (31), o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, descartou a ampliação de seis para
oito anos o período de graduação em medicina. Depois de reunião com representantes de
faculdades de medicina, o ministro informou que será acatada a proposta da
comissão composta por especialistas que analisam o programa, de vincular os
dois anos extras à residência médica, que passaria a ser obrigatória a partir
de 2017.
A opção de todos os especialistas é que seja na modalidade da residência e que os alunos passem, sim, essa vivência na atenção primária depois de formados na urgência e emergência, no seu processo de especialização como residente.
A opção de todos os especialistas é que seja na modalidade da residência e que os alunos passem, sim, essa vivência na atenção primária depois de formados na urgência e emergência, no seu processo de especialização como residente.
Segundo Mercadante, o governo vai
assegurar que todos os estudantes tenham acesso à residência.
Apenas 21% dos profissionais
concluíram cadastro no programa Mais Médicos
O CFM (Conselho Federal de
Medicina) classificou como “improvisada” a solução encontrada pelo governo para
vincular médicos recém-formados em trabalho de urgência e emergência do SUS
(Sistema Único de Saúde).
vice-presidente do CFM, Carlos
Vital Corrêa Lima, alega que transformar o primeiro ano de todas as residências
médicas em serviços de atendimento primário nos hospitais públicos é uma forma
de obrigar a prestação de serviços. Para ele, a qualidade dos cursos de
pós-graduação dos médicos vai ficar prejudicada.
São programas temerários que
sugerem a formação de vínculo empregatício de trabalho em pseudo forma de
residência. Residência em postos de saúde sem supervisão não é residência, é
serviço civil apresentado de outra forma. [...] Isso pode apenas ensejar a
presença de recém-formados em postos de saúde, com supervisão à distância,
quando muito.
http://noticias.r7.com/saude/ministerio-da-saude-divulga-lista-de-destino-dos-medicos-do-programa-mais-medicos-nesta-quinta-feira-01082013
Fonte: R7
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