Vereadores expressam satisfação em reconduzir Presidente |
Estância, localizada a 68 quilômentos de Aracaju,
cidade Pólo da região Sul do Estado, de acordo com o senso de 2010, possui cerca
de 65 mil habitantes; atualmente conta com um eleitorado de 42 mil votantes.
Neste universo expressivo é o único a ter
como Presidente do Legislativo o filho do Prefeito, vereador Tito Magno (DEM).
Há
dois anos o jovem parlamentar foi eleito Presidente da Mesa Diretora. O mandato
finda este ano e, até o final do mês, nova eleição deve
acontecer podendo ser reconduzido ao cargo.
Até o momento não há concorrente, será chapa única. Na atual conjuntura
é provavel que os vereadores estejam acuados.
O prefeito está numa condição de conforto, dos doze vereadores, dez são de bancada da situação. E nesse momento,
segundo informações internas, o vereador Tertuliano (PRB), ligado ao grupo do
ex-prefeito Ivan Leite, já declarou apoio à chapa de reeleição.
Em 2013
o vereador José Domingos Machado (PT) chegou até a ser cotado como candidato
a Presidente, obteve a anuência dos pares, mas não aconteceu. O caldo intornou,
houve bate-bocas, e foi eleito o filho do prefeito. Quando da eleição os dois vereadores petistas, Artur Oliveira e José Domingos Machado, se abstiveram. E agora qual será a posiçao deles, será que vão votar favorável? Nos bastidores da Câmara comenta-se que Dominguinhos espera que haja uma chapa alternativa.
O que se espera do Legislativo é que os demais pares tenham igual oportunidade. Dentre os edis, nome como o de Artur Oliveira, Zé da Paz, Domingunhos, Cristovão Freire, reúnem ampla experiência por conta da soma de mantados. Há outros de primeiro mandato, como Pedro Benjamin, Misael Dantas, Sérgio Larissa (o mais votado), André Graça, etc.
O atual
presidente já deu sua contribuição nesses dois anos. Agora é passar o bastão
para outro que possa implementar novas
ações, que possa dar nova cara ao legislativo,
que faça a população ver a Câmara por
outra perspectiva: cobrar mais do executivo,
fiscalizar ainda mais o governo em suas
ações. Não há ilegalidade de o filho do
prefeito ser Presidente da Câmara, mas para a boa transparência deve haver
isenção.
A Câmara tem o dever de cobrar responsabilidade para com a demolição do palco
do forródromo. Trazer à baila os valores
que a Prefeitura pagou com o contrato
de palcos para os festejos juninos; quanto à demoliçao do prédio da escola Graccho Cardoso;
como a demolição da escolinha rural do
Pastinho e promessa de demolição do Abrigo Belvedere; cobrar a retomada de
obras iniciadas na gestão passada; reclamar a ausência de medicamentos de
tratamento continuado em alguns postos
de saúde; atentar quanto às cobranças da população acerca da
iluminação pública (reposição de lâmpadas). É preciso que a Câmara em
sua atuação esteja com o fito nos reclames da coletividade. Diante do exposto, é preciso renovar.
O tratamento do
Prefeito para com os vereadores não é do melhor. Fez acusações durante entrevistas
e criou insatisfação dentre os
parlamentares, conflito que resultou na exoneração de CCs indicados pelos
vereadores. É chegada a hora de os
vereadores apresentarem uma chapa alternativa que possa fazer do
Legislativo um poder antenado com os reclames populares, que possa fiscalizar ainda mais o governo e
mostrar altivez revelando imparcialidade.
No entanto, após
passarem por uma via-crucis, se novamente reconduzirem o atual presidente ao
cargo, estes devem dar satisfação à sociedade que lhes vai cobrar quando forem pedir voto. Se acontecer novamente serão
cúmplices de entregarem a chave de mais
um poder nas mãos da mesma família.
A
Camara Municipal é composta de doze vereadores:
Sérgio Larissa
(1.767 votos), PTdo B;
Zé da Paz (1.641
votos), PSDB;
Tito Magno (1.512
votos), DEM;
Cristóvão Freire
(1.111 votos), PSB;
Dominguinhos (898
votos) PT;
Júlio Camelô (871
votos), PMN;
Tertuliano
Pereira (865 votos), PRB;
Misael Dantas (864 votos), PSC;
André graça ( 824
votos) PSL;
Pedro Benjamin
(739 votos), PPS;
Artur Oliveira
(718 votos), PT;
Sérgio Bezerra (
589 votos), PCdoB).
Por: Genílson
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