Na manhã de domingo, dia 21/06, a
Rádio Esperança vai aterrissar na Praça da Catedral com todo o seu aparato, no
tradicional “Arraial do Cebinho”, onde irá fazer as transmissões do 47º Festival
de Música Popular Nordestina (FEMPON), versão 2015. Os preparativos estão sendo ultimados para que
o evento, por mais um ano, alcance total sucesso como em anos anteriores.
Sanfoneiros de Estância e região
dão brilho ao evento. Cidades como Santa
Luzia, Indiaroba, Umbaúba, Itabaianinha, Boquim, Cristinápolis e Tobias Barreto
participam do FEMPON. O festival é dividido em três modalidades – Conjunto,
Solista e Cantor – sendo essas categorias premiadas em 1º, 2º e 3º lugares; os
vencedores recebem prêmios em dinheiro, pagos pela Fundação de Educação e
Cultura que é mantenedora da Rádio Esperança.
Pelo terceiro ano o FEMPON conta
com o apoio da Prefeitura de Estância e faz parte do calendário das
festividades juninas. O show é assistido por um público que aprecia o forró e
valoriza a cultura. Entre os presentes, compositores como Raimunda Andrelina, artistas
do gênero, como Zetinha, Eugenio Bispo e outros. Cerca de 30 forrozeiros são
inscritos.
O evento é realizado há 47 anos sob
a orientação do engenheiro e jornalista Jorge Prado Leite que é também precursor
da radiofonia no interior do estado. Atualmente o FEMPON está sob a coordenação
do engenheiro Ivan Leite, diretor superintendente da emissora.
O evento não só atrai as pessoas de
mais idade, mas também encanta a juventude que além de assistir aproveita para
dançar agarradinho.
A ideia de promover o FEMPON, de
acordo doutor Jorge Leite, nasceu do compromisso de a emissora prestigiar a
música nordestina (forró) que reproduz a cultura popular - as tocatas de pé de
serra em épocas festivas do interior nordestino, as cantorias, a expressão da
sanfona, do zabumba, do triangulo, a emissora tem valoriza nesses 48 anos de
fundação. Houve um tempo, lembra Jorge
Leite, que as emissoras eram obrigadas a reproduzir um percentual de musica
internacional. E o forró quase não tinha espaço nas emissoras. A Rádio
Esperança já fazia a diferença.
Por: Genílson Máximo
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