Na última quarta-feira (24/02/16) os poetas estancianos festejaram a data da fundação do Clube dos Poetas de Estância (CPE), o dia selou a existência de vinte e cinco anos da entidade.
Atualmente a poetisa “Lupinha” preside o CPE juntamente com Adônis Diniz (Vice-presidente); Sara Gabriela (Secretaria); Daílton de Castro (Tesoureiro), Marcel Paulo (Dir. Cultural) e Genílson Máximo (RP), comissão eleita no dia 27 de fevereiro de 2015.
O CPE, fundado em 1991, há quase três décadas é responsável pela realização do Festival de Poesia Falada, evento que inicialmente arrebanhava os poetas de locais, hoje agrega poetas de todo o Estado de Sergipe, está dentre os maiores eventos da natureza no Nordeste. O festival de Poesia Falada surgiu no começo dos anos oitenta através dos poetas Genílson Máximo e Anoel Rodrigues, membros do Grupo Cultura Lua Nova. A ideia surgira a partir de uma conversa entre os poetas no extinto Bar Central, num final de tarde.
O primeiro festival aconteceu em 1983, há exatos 33 anos, no auditório do SESI, às dez horas da manhã. Casa cheia, música ao piano com a saudosa Suzete; sem adereços cênicos – o poeta, o público, a musica, a poesia – no puro talento, na cara limpa; músicas como My way, Carruagem de fogo, Love story, entre outras, serviram de fundo musical.
As palavras encontram no poeta o engenho ideal. Criador de versos que concretizam inspiração infinita no leitor, nascente de sentimentos infinitos. Às vezes com eliminação dos versos, às vezes sem a preocupação da estética, às vezes concreta, outras vezes narrativa, dramática e até lírica; a poesia campeia à solta, profusão de sentimentos. Inusitada vertente da literatura, também, brasileira.
O CPE continua aceso mais que nunca. Responsável por revelar inúmeros engenheiros dos versos; homens que brincam com as letras, com as vírgulas, com a pontuação, com a liberdade da escrita, alimentando a ilusão. Fazendo crer que o poeta é o Ser, do poeta ser.
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Genilson Máximo
Poeta
Relações Públicas do CPE
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