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Emenda de André Graça atiça debates na Câmara

"A emenda não tem como objetivo prejudicar nenhuma daquelas famílias", garantiu Graça

Uma das matérias   discutidas  na  Câmara  de Vereadores  de Estância, na tarde desta quarta-feira, 26,  atiçou  os debates no Plenário. Trata-se do Projeto de Lei Complementar N° 78, de 25 de outubro de 2016, do Executivo Municipal, no qual  o  artigo 1º  altera o artigo 3° da lei anterior (1.638/2013), onde lê-se: "O aluguel social terá a duração até 21 de outubro de 2017. Podendo ser prorrogado desde que justificado e mediante autorização da Autoridade Superior".

O vereador André Graça (PSL) apresentou a Emenda Modificativa Nº 01/2016, com o seguinte teor: "Fica alterado o caput do Art. 3° da Lei Municipal N° 1.638, de 21 de outubro de 2013, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 3° - O aluguel social terá duração até 31 de dezembro de 2016".

Por conta da emenda apresentada  os debates foram acalorados, mas  sem ferir o decoro parlamentar. No entendimento do vereador Tito Magno (PSB), a emenda será responsável pelas famílias   que ficarão   "na rua"  na virada do ano  se o prazo não for prorrogado como está no bojo do projeto. 

De acordo com a exposição  feita pelo vereador  Dominguinhos (PT), a emenda fere o principio da continuidade. Pode deixar famílias passarem o réveillon sem teto ou debaixo da ponte.

A partir do dia 15 de dezembro (2016) ao dia 02 de fevereiro (2017) será estabelecido o período do recesso parlamentar "Como vai ficar esse pessoal sem o amparo legal  do Poder Público Municipal durante o mês de janeiro de 2017", questionou o líder do prefeito vereador Cristóvão Freire (PSB). Este pediu ao autor da emenda que a retirasse em favor daquelas famílias. 

Misael Dantas (PSC) lembrou que o projeto foi  viabilizado pela primeira Dama Dayse Garcia  visando amparar as famílias mais carentes. Acrescentou que a emenda do vereador André Graça não prejudica o  projeto em  coisa alguma, pois  o mandato  do prefeito atual finaliza em 31 de dezembro, data em que também  deve finalizar  o programa Bolsa Aluguel Social e que em janeiro de 2017 o prefeito empossado  trará um novo projeto que será colocado em prática sem prejuízo para  os beneficiários. 

O Vereador Júlio André (PMN) reforçou a tese de que não haverá nenhum prejuízo para as famílias atendidas. "Se doutor Gilson quiser, em janeiro, logo no começo do mês, pode convocar uma sessão extraordinária, mandar para cá um projeto de lei e esta Casa aprovava ou em fevereiro após o recesso parlamentar.  O que a  oposição quer é jogar para torcida", pontuou Camelô.

Em resposta aos pares da bancada de situação André Graça (PSL)  salientou: "Primeiro, quero lhes dizer que não é o meu desejo acabar com aluguel social nenhum, tão pouco prejudicar aquelas famílias. Segundo, dizer que a partir de 1º de janeiro  o prefeito será  Gilson Andrade  que  vai mandar para esta Casa um novo projeto mais amplo, mais abrangente, a partir de janeiro de 2017", grifou.

O Projeto de Lei Complementar Nº 78/2016 foi aprovado por unanimidade e também aprovada a Emenda Modificativa por 6x4.  As pessoas atendidas pelo Programa Bolsa  Aluguel  Social  recebem ajuda no valor de 300 reais. 



Ascom CVE
Genílson Máximo


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