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A Esperança AM está a poucos passos de transmitir em FM


"FM será o próximo e importante passo da Radio Esperança," Ivan Leite
Ivan Leite participa do encontro acompanhado da esposa e vice-prefeita Adriana Leite

O Diretor-presidente da Fundação de Educação e Cultura, Ivan Leite, participa nesta segunda-feira (07) do encontro de radiodifusores  que  trata do processo de Migração de  AM para FM,  em Brasília. A solenidade  tem como objetivo  a assinatura do termo aditivo  no Palácio do Planalto com a presença do presidente Michel Temer e do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.  

Todas as emissoras que constam da primeira lista  foram convocadas para assinar o termo aditivo,  nesta segunda, 07,  em comemoração ao Dia do Radialista. O  decreto de migração  foi  assinado pela presidente Dilma Rouselff, em 2013. As 1.772 emissoras que operam na faixa AM no país, divididas em alcance local, regional e nacional, tiveram o prazo máximo de um ano para solicitar a mudança da frequência.

O decreto que criou a migração atende a um pleito do setor que se manifestou preocupado com o aumento dos níveis de interferência cada vez maior na frequência AM. No discurso, a ex-presidente  Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando.

À época, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional", lembrou Rousself. 

Em postagem na sua página do Face Book, Ivan Leite escreveu: "FM será o próximo e importante passo da Radio Esperança,  Pioneira na radiodifusão no interior de Sergipe". 

Em 01 de maio de 1967, a Rádio Esperança fora inaugurada em Estância selando sua presença como pioneira do interior de Sergipe, através do seu idealizador doutor Jorge Prado Leite. Agora sob a batuta do engenheiro elétrico Ivan Leite - filho do criador da emissora -, há exatos 49 anos,  são dados os próximos passos para efetivar a migração de sonoridade de AM para FM  e, assim, ao fechar meio século de  existência, a Pioneira do Interior Sergipano vai estar ainda mais acesa, ainda mais viva, ainda mais querida, ainda mais ouvida.

Mudanças técnicas

Para migrar à faixa FM, as rádios AM vão ter que trocar seus sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares. A troca dos equipamentos é necessária porque as rádios AM funcionam em uma frequência de 525 kHz, no início do espectro, enquanto as rádios FM operam em 88 MHz. As ondas de rádio emitidas pelos transmissores AM são consideradas de tamanho médio, com alcance maior que os de FM, que têm ondas curtas. Portanto, a diferença técnica entre uma e outra está na propagação dessas ondas.  Frequências como as da rádio AM estão mais sujeitas a sofrerem interferência de equipamentos e sons, como eletrodomésticos, fábricas, linhas de transmissão e até o barulho produzido por veículos. Por isso o sinal dessas emissoras tem uma qualidade inferior à das FM.

Genílson Máximo
Editor-chefe do Blog Parabólica News

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