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Prédio do Memorial de Estância é esquecido pelo Estado



Localizado no centro da cidade, à Rua Gumersindo Bessa, esquina com a Rua Pedro Homem da Costa, o prédio onde funcionou o Memorial de Estância está  resistindo às intempéries do tempo e dando os seus últimos suspiros.  Sem atividades   há quase uma década, o imóvel que pertence ao Governo do Estado vem ecoando um pedido de socorro, mesmo que seja inaudível,  embora é  visto pelas  pessoas que transitam por suas cercanias. 

Portas, janelas  e paredes foram arrombadas   expondo  o imóvel à delinquência, utilizado  por usuários de drogas ilícitas e práticas de sexo, além de importunarem os transeuntes, alunos de escolas vizinhas como SENAI, CSCJ, João Nascimento Filho.   Diante das cobranças da população o então prefeito Carlos Magno autorizou  a construção de muros mais altos em torno do imóvel impedindo  que os "desocupados"  adentrassem.


O vereador Pedro  Benjamim é proponente de dois  requerimentos  dirigidos ao Governo do Estado   em que  sugere que o Estado faça a doação do Memorial para a Câmara de Vereadores  para servir de sede da Escola do Legislativo.   O primeiro requerimento  foi  entregue   em mãos ao governador  JB  quando da inauguração  da obra do Porto d'Areia, em março de 2015. No mês de abril (2017), Pedro Benjamin  renovou o pedido  através de outro  requerimento. Ainda sem resposta.

O prédio  onde funciona a  Escola do Legislativo  é  alugado. A Câmara, por meio da Escola do Legislativo, atende a população com  a cessão de cursos gratuitos. No ano passado foram atendidos mais de 800 alunos. Este ano já foram atendidos cerca de 400 alunos em vários cursos de capacitação.

Na gestão passada, o prefeito Carlos Magno  tentou  um entendimento com o Governo do Estado,  reuniu-se  com a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, ficou acordado entre os gestores que o Governo cederia o terreno do citado Memorial e a Prefeitura  faria a construção do novo espaço cultural composto  de teatro, sala de oficinas de artes e galeria. A ideia ficou só no papel em branco ou terminou em pizza.


Atualmente  o  imóvel  está  com as  portas destruídas, sem janelas, pintura encardida, telhado se rompendo e na iminência de possível desabamento  com as chuvas; uma visão que nem  mesmo os melhores aquarelistas  conseguiriam transformar numa cena otimista para os amantes da Arte.

O prédio continua  entregue às baratas, sob o último balão de oxigênio. Estância continua na espera de que o governador JB volte seu olhar para a terra de Gracho Cardoso, de Gumersindo Bessa e Berço da Imprensa Sergipana. 

Em tempo: o prédio da Diretoria Regional de Educação (DRE-01)  também está gastando seus últimos suspiros. O que ocorre que é tão difícil o Estado olhar para Estância?

Sede da DRE - 01  a espera de socorro



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