(Foto:Josy) |
A
Fundação de Educação e Cultura (FEC), mantenedora da Rádio Esperança, tem à
frente o engenheiro elétrico Ivan Leite responsável pela direção da citada emissora.
Quando do surgimento da ideia de migração de AM para FM (2009), a FEC manifestou
o interesse pela mudança de sinal. O engenheiro Ivan Leite começou a trabalhar
com o fito no referido processo de mudança.
Em
novembro de 2016, Ivan Leite participou da solenidade de assinatura do contrato
de adesão, evento realizado em Brasília na presença do ministro das
Comunicações Gilberto Kassab. Para assinar o termo aditivo, as rádios tiveram
de apresentar certidão de regularidade fiscal e quitar o boleto de mudança de
outorga de AM para FM, cujo valor variado entre R$ 7 mil a R$ 100 mil, de
acordo com o porte da rádio.
Com
as assinaturas, as rádios tiveram um tempo para apresentar o projeto técnico de
instalação da FM à Secretaria de Radiodifusão e solicitar à Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) a autorização do uso da radiofrequência. De acordo
com a Revista Brasil, pelo menos 77% das 1.781 estações AM do país pediram para
migrar para a frequência FM.
Com
a migração para a faixa FM, as emissoras antes AM passam a ser sintonizadas em
dispositivos móveis, como tablets, smartphones e nos tradicionais aparelhos
receptores, os domésticos e automotivos.
Nesse processo a migração da Rádio Esperança está bem avançada, revela o
Diretor-presidente Ivan Leite.
- Estamos realmente num
processo bem avançado: Já foi adquirida a torre, o transmissor está em fase de
definição; estamos com o Processo em pleno andamento para que a Rádio Esperança
torne-se, também, uma emissora de frequência modulada, acompanhando a evolução que
se demonstra necessária para o futuro do radialismo. Será uma mudança histórica
que culminará com o meio século da sua fundação – revelou o engenheiro Leite.
O
diretor Ivan Leite inseriu novos programas na grade da Esperança: “Cidades
Notícias” (jornalismo); “Luz e Esperança” (gospel); “Alma Feminina”(Espaço para
as mulheres); “Sábado Esperança” (jornalismo).Os demais programas são da
fundação da emissora, de expressivo sucesso, há cinco décadas.
"Sábado Esperança" (jornalismo) |
A
Rádio Esperança marcará presença, muito em breve, na escala FM e levará a sua programação
eclética para os ouvintes de Estância e da região, mantendo-se fiel ao perfil desenhado pelo seu criador doutor
Jorge Leite. Sua programação continuará voltada para a boa música – MPB, Pop Rock,
Samba, Axé, Arrocha, Forró, Instrumentais, gospel; a emissora possui um diferencial que elenca uma legião de
ouvintes fieis por cinco décadas.
MIGRAÇÃO
Inicialmente
a migração tinha um prazo para a finalização, 2018. Entretanto, passou a não ser
obrigatória, como regulamenta o decreto nº 8.139, de 7 de novembro de 2013, mas
a maioria das emissoras acredita na migração como uma maneira de preservar seus
conteúdos.
No
Brasil existem quase duas mil emissoras de rádio AM. Com o crescimento urbano
das cidades, elas estão fadadas a desaparecer, pois muitos são os sinais de interferências
como de ar condicionado, de controle remoto, de fios de alta tensão, terminam prejudicando
o espectro radioelétrico do som AM, por conta disso, a opção de aderir ao som
FM cresce cada vez mais na preferência do ouvinte.
A
faixa de AM está compreendida entre 540 kHz e 1610 kHz (A Esperança é
sintonizada em 1.250kHz), possui características de propagação muito
interessantes, permitindo que uma emissora consiga transmitir seu sinal através
de regiões com topografia acidentada, pois a emissão tende a acompanhar o
perfil do terreno.
A
faixa de FM está compreendida entre 88 MHz e 108 MHz. Sua principal característica
é a direcionalidade que pode ser bom ou pode mesmo prejudicar, pois essa faixa
de frequência se propaga de forma análoga à luz, sempre em linha reta, sendo
bloqueada ou refletida por obstáculos naturais e artificiais, como montanhas,
edifícios, grandes construções, etc. Seu comportamento não varia
significantemente de dia ou de noite.
Genílson
Máximo
Parabólica News
Edição de Domingo
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