Pular para o conteúdo principal

A cantora do "Acorda fogueteiro", Antônia Amorosa, ganha cidadania estanciana



A Câmara de Vereadores de Estância, na sessão ordinária de terça-feira (10) aprovou o projeto de Decreto Legislativo Nº 14/2019 que concede o título honorífico de Cidadania Estanciana à senhora Antônia Amorosa de Menezes, natural do agreste sergipano, da cidade serrana de Itabaiana (SE).

A mais nova cidadã estanciana tem uma vida artística consolidada em mais de três décadas nos palcos sergipanos, em vários estados brasileiros e até em países estrangeiros. Na história do Forró em Sergipe, Amorosa é uma das maiores Instituições  da Cultura Sergipana.

Amorosa coleciona mais de 60 prêmios como cantora, com participação em festivais pelo interior do país, com apresentações no Rio de Janeiro, em Campina Grande, onde cantou ao lado de Elba Ramalho, Carlinhos Brown, entre outros.

Gravou sete CDs solos e dez coletâneas, é autora de livros, de peças teatrais, atuou como colunista do Jornal Correio de Sergipe, é autora de vários projetos culturais, destaque para o Prêmio Banese de Música, Vozes da Gente, Casarão da Clemilda, etc.

Como compositora pesquisou a história dos estancianos e transformou em música que ascende a cultura de Estância. Ela canta: “Acorda fogueteiro, Pisa pólvora no ar, Buscapé, Barco de fogo, o forró vai começar”; Amorosa sempre denotou carinho pelos estancianos, por copiosas vezes cantou e alegrou as festanças juninas da cidade.

Antônia amorosa, cantora eclética, intérprete dos os mais profusos gêneros musicais, tem alegrado corações com a sua voz inconfundível e com o seu jeito próprio de cantar.

É considerada pelo povo sergipano como uma das suas principais referencias artísticas no conceito de Sergipanidade.

A propositura da homenagem é da lavra do vereador Dionísio Neto (REDE), aprovada por unanimidade.




Ascom CME



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&