Pular para o conteúdo principal

Na política de Estância todo mundo sabe quem é quem



Há mais de 30 anos, para ser preciso, 38, tenho caminhado ao lado de amigos e aliados da política de Estância. Iniciei no PDT, ao lado da odontóloga, Dra. Ana Helena, candidata a prefeita, em 1982, que disputou com Carlos Magno, João Batista e Nivaldo Silva, venceu Dr. Carlos Magno, pelo PDS, que governou de 1983 a 1988.

Fiz essa caminhada:

1982 - apoio a Dra. Ana Helena, prefeita, PDT
1982 - apoio a PE. Almeida, dep. estadual, PDT
1986 - apoio a Dr. Walter Cardozo, dep. estadual, PDS
1988 - apoio a Dr. Walter Cardozo, prefeito, PDS
1990 - apoio a Dr. Ivan Leite, dep. estadual, PDC
1992, apoio a Nivaldo Silva/Dayse Garcia, prefeito, (PFL)
1994 - apoio a Dr. Ivan Leite, dep. estadual, (PPR)
1996 - Dr. Jackson Guimarães/Dra. Patrícia Leite, prefeito/PL
1998 - apoio a Dr. Ivan Leite, dep. estadual, PPB
2000 - apoio a Dr. Ivan Leite, prefeito, PPB
2002 - apoio a Dr. Ivan Leite, Senador, PSDB
2004 - apoio a Dr. Ivan Leite, prefeito, PSDB
2006 - apoio a Dr. Gilson, dep. estadual, PTC
2008 - apoio a Dr. Ivan Leite, prefeito, PSDB
2010 - apoio a Dr. Gilson Andrade, dep. estadual, PTC
2012 - apoio a Dr. Gilson, prefeito, PTC
2014 - apoio a Dr. Gilson Andrade, dep. estadual, PTC
2016 - apoio a Dr. Gilson Andrade, prefeito, PTC
2018 - apoio a Adriana Leite, dep. Estadual, PRB

Em todas essas ocasiões participei ativamente, como cabo eleitoral, como locutor itinerante, locutor de palanque, como auxiliar, etc. Convivi de perto com todas essas figuras da política estanciana. Nesse tempo passaram pela prefeitura governantes como: Walter Cardozo, Nivaldo Silva, Dayse Garcia, José Nelson, Gevane Bento, Ivan Leite, mais recente, Carlos Magno e agora Gilson Andrade.

“Conheço cada palmo desse chão” (Renato Teixeira). Sei quem foi bom, quem foi menos bom; não é preciso ninguém me contar nada sobre a política estanciana, conheço bem como a palma da mão.

Considerando o antelóquio dessa conversa, externo que em todo esse tempo – 38 anos - construí amizades alicerçadas no respeito, na democracia, resguardando os valores morais, princípios éticos, ideais. Entre tantos embates, nos quais dei a cara, digo que não deixei nenhum inimigo e com altivez cruzo todos os meandros da política local. 

É sabido que nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos; originada do grego antigo, a política no seu conceito visa organizar a sociedade, cidades, estados, etc. Entretanto, eu vejo a política como ferramenta de transformação social; é preciso que o sujeito tenha capacidade, vontade política, compromisso e, também, coração sensível às dores dos mais pobres, assim, exercer função pública e trabalhar a melhoria de vida da sociedade. 

Conheci de perto prefeitos que subiram e desceram as escadas do Paço Municipal dotados de arroubos de felicidades, outros com sobressaltos de indelicadezas, autoritários; prefeitos que governaram ouvindo o povo, outros, enclausurados no gabinete, quase alheios às demandas sociais; o Município arrecadando milhões em recursos e muita pobreza galopando nas vias periféricas.

Prefeito Gilson Andrade (PSD)
Faz expressiva diferença um povo ser governado por gestor aberto ao diálogo, democrático, que saia da zona de conforto (gabinete) e vá às ruas ouvir o que as pessoas almejam ou reclamam. É comum alguns políticos sorrirem para sair bem na foto, entretanto, têm os punhos fechados para a vida real daqueles que têm urgência de ser atendido nas suas demandas.

Neste momento Estância é governada por um prefeito de perfil democrático, de visão social, de respeito ao servidor público; reporto-me ao atual gestor, doutor Gilson Andrade; é comum vê-lo nas feiras, nos bairros, nos povoados, acompanhando obras, isso é prioridade da sua gestão e o fruto dessa labuta é cristalizado em ações concretas vistas em diversas partes do município, um conjunto de ações que vem modificando a arquitetura urbana da cidade.

Nos degraus da minha vivência, 38 anos acompanhando a política local,  reporto com conhecimento de cátedra, Estância está bem governada e atende com precisão os anseios da população esquecida por tantos anos. Ainda há muito a ser feito. Estância não pode incindir sobre fatos do passado. Os anos passam, com eles a gente pode até mudar os conceitos, melhorá-los, jamais perder as raízes.  





Por: Genílson Máximo





Comentários

Felipe disse…
Parabéns pela linda trajetória...

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&