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Senador Alessandro Vieira reafirma oposição à legalização dos jogos de azar: “Prejuízos sociais são imensos”

 

O PL 2.234/2022, que trata da legalização de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos, chegou a ter votação agendada no Senado para o dia 8 de julho de 2025. No entanto, o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre, retirou o projeto da pauta, adiando indefinidamente a deliberação. Ainda não há uma nova data definida para a análise da matéria.

O projeto já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e, posteriormente, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em junho de 2024. A proposta estabelece condições específicas para a instalação desses empreendimentos, como a obrigatoriedade de funcionamento em polos turísticos e complexos de lazer integrados.

Mesmo antes da matéria ser retirada da pauta, a expectativa em torno da votação mobilizou debates intensos no Congresso e entre setores da sociedade civil. Na véspera da sessão que seria realizada, o senador Alessandro Vieira (MDB/SE), reconhecido por sua postura ética e comprometida com a responsabilidade social, reafirmou seu posicionamento contrário à legalização dos jogos de azar.

“Antecipo meu voto contrário ao projeto que tenta legalizar cassinos e jogo do bicho, além de outros jogos de azar. A aprovação precipitada da autorização para Bets deixou a lição de que os prejuízos para a sociedade são infinitamente maiores que possíveis ganhos de arrecadação”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que a liberação acelerada das apostas esportivas — conhecidas como bets — expôs falhas graves na regulamentação, afetando principalmente os jovens. Segundo ele, a ausência de controle eficaz, fiscalização adequada e campanhas de prevenção resultou em riscos expressivos para a população.

Em um dos trechos mais contundentes de sua fala, Alessandro Vieira enfatizou os impactos sociais da proposta:

“O vício em jogo não é brincadeira. Afetou famílias inteiras, gerou endividamento, aumentou a violência doméstica e alimentou esquemas de lavagem de dinheiro. Precisamos proteger os brasileiros e brasileiras, e não abrir espaço para esse tipo de risco”, declarou com veemência.

A posição do senador se consolidou como uma voz firme em defesa dos interesses sociais, reforçando que a discussão sobre a legalização dos jogos deve ir além dos possíveis benefícios econômicos e considerar, sobretudo, os efeitos negativos sobre a vida das pessoas.



Por Laisa Bomfim / Assessoria Parlamentar