O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, se não caísse no domingo, podoria ser feriado ou ponto facultativo. No Brasil, 8 Estados e mais 750 cidades aderiram ao feriado. A adesão é decisão legal de cada Estado ou Município, mas não há uma unidade entre os estados.
A Unesco (Organização das Nações Unidas) declarou o ano de dois mil e onze como o ano internacional dos povos afrodescendentes e as homenagens acontecem em todos os países onde a população afrodescendente é expressiva.
A Unesco (Organização das Nações Unidas) declarou o ano de dois mil e onze como o ano internacional dos povos afrodescendentes e as homenagens acontecem em todos os países onde a população afrodescendente é expressiva.
O dia 20 de novembro foi escolhido como o Dia da Consciência Negra pelo Movimento Negro em contraposição ao dia 13 de maio (dia da suposta abolição da escravatura).
A comemoração da Consciência Negra é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695.
Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares – que é considerado o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil.
O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, no estado de Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
A data (20/11) expõe uma grande ferida na cultura social brasileira, após mais de 300 anos o racismo não deixou de existir, prova que o movimento da Consciência Negra não consegue uma total abrangência nacional e não entrou no calendário nacional de feriados.
A questão racial precisa ser tratada com bastante seriedade por todos os segmentos sociais. Nas famílias, nas escolas, nas igrejas, nos esportes, nos partidos políticos, nas universidades, no lazer, no trabalho etc viver a prática de convivência conscientizadora faz com que melhoremos as relações interpessoais. Sem esquecer que o respeito é a peça fundamental para que se evite conflitos de natureza racista, em qualquer ambiente. (Noel Alves Constantino é psicanalista e pedagogo em Cuiabá-MT.)
A questão racial precisa ser tratada com bastante seriedade por todos os segmentos sociais. Nas famílias, nas escolas, nas igrejas, nos esportes, nos partidos políticos, nas universidades, no lazer, no trabalho etc viver a prática de convivência conscientizadora faz com que melhoremos as relações interpessoais. Sem esquecer que o respeito é a peça fundamental para que se evite conflitos de natureza racista, em qualquer ambiente. (Noel Alves Constantino é psicanalista e pedagogo em Cuiabá-MT.)
Fonte: IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Adptado por Genílson Máximo
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