Pular para o conteúdo principal

Estância prepara cemitérios para a celebração do Dia de Finados



Rampa de acesso ao Cruz Vermelha
A Prefeitura de Estância, por meio da Secretaria de Urbanismo, em um gesto de respeito aos sentimentos cristãos dos munícipes, pelo sétimo ano consecutivo, preparou os cemitérios públicos para a celebração do Dia de Finados. Nesta terça-feira, 01, pela manhã, nossa equipe de reportagem acompanhou o secretário de Urbanismo, Everaldo Carvalho, para ver de perto os reparos que foram feitos nos cemitérios da Cruz Vermelha (centro) e São Francisco, no Bairro Cidade Nova. 

Cemitério S. Francisco
Todos os anos, no Dia de Finados, estancianos lotam os cemitérios locais para participarem da celebração do dia; centenas de familiares se fazem presentes durante todo o dia, levando flores, velas, fazendo orações, marcam presenças na celebração da missa de finados que é realizada nas duas necrópoles pelo pároco da cidade. Na manhã de hoje (terça-feira, 01), a prefeitura já concluiu os trabalhos de limpeza, capinação, podas de árvores, ajardinamento e pinturas dos referidos sepulcrários. 

O cemitério da Cidade Nova recebeu reformas dos muros, pintura dos mesmos, reforma e pintura da capelinha, capinação, recuperação de urnas funerárias. E na parte exterior, na rua da frente, o campo-santo teve o nome impresso no muro: 'Cemitério São Francisco'.

Cidade Nova
Durante nossa visita encontramos diversas pessoas cuidando dos sepúlcros, limpando-os, pintando-os, colocando flores, tudo feito com antecedência para engrandecer a celebração do Dia de Finados. O Sr. Antônio Oliveira (67 anos) disse estar satisfeito com a atenção que o prefeito tem dedicado ao referido cemitério: “Hoje eu vejo isso aqui todo arrumado, bem cuidado, tratado com respeito aos mortos. Antes desse prefeito não era assim”, pontuou. 

O morador do Bairro Cidade Nova, Elísio dos Santos (55 anos), também disse que antes do atual gestor o cemitério se encontrava abandonado, com os portões quebrados, com os muros caídos, cheio de mato. O pedreiro Raimundo Reis, que estava a limpar um túmulo pertencente à sua família, expressou estar satisfeito com o tratamento que a prefeitura tem dedicado ao referido cemitério.

Cruz Vermelha
Após visitarmos o cemitério São Francisco, fomos ao cemitério da Cruz Vermelha, no centro da cidade. O secretário Carvalho ressaltou que o campo-santo Cruz Vermelha foi dotado da revitalização da rede elétrica, incluindo implantação de novos postes, com braços longos e novas luminárias; foi construída rampa de acesso no portão de entrada, passarela até as gavetas; construído local para acender velas; feita a instalação de água encanada e construído banheiro público. Além dessas reformas, a necrópole ganhou pintura interna e externa, incluindo reformas gerais na capelinha. 

São Francisco - Cidade Nova
Além de todas essas reformas, o cemitério Cruz Vermelha foi dotado de 200 gavetas funerárias; na primeira etapa foram costruídas 50 unidades, na segunda etapa, construídas mais 150. O campo-santo ainda foi equipado com a construção de um ossário.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos, esse dia anual, é comemorado no dia 2 de novembro.

Secom


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&