Um racha está sendo embrionado dentro dos partidos de oposição de Estância. O que de fato existe é que não há entendimento entre as lideranças de esquerda, pois, de olho na sucessão municipal, a maioria tem candidatura própria; vaidosos, cada um pensando no próprio umbigo, fica a briga: quem abre? Quem renuncia? Quem será o candidato de consenso? Além do fogo amigo que estar sempre em labaredas.
No último sábado (11), no programa de rádio ‘O Caminho’, o ancora fez uma denúncia dando conta de que o presidente do PCdoB, Moisés, havia se reunido com o deputado Gilson Andrade (PTC). Gilson tem conversado com lideranças e está na construção de uma pré-candidatura com vista à sucessão municipal. Essa revelação causou uma reação drástica e levou muitos membros do bloco de oposição a entrarem no ar.
O ancora reforçou que o parlamentar não faz parte do projeto político da oposição, então entendia que essa conversa com o PCdoB era uma traição ao Projeto da oposição. O estopim foi aceso quando o radialista externou um boato, segundo o próprio, criado por Carlos Magno, de que Moisés tinha sido cooptado para dar apoio a Gilson Andrade. Essa revelação deixou Moisés irritado e o fez retirar-se do programa exigindo respeito.
A partir daí, o exército do ‘apaga fogo’ foi acionado na tentativa de apaziguar a situação criada. O pré-candidato FA (PMDB) entrou no ar fazendo ataques ao grupo do ex-prefeito Carlos Magno; disse que enquanto político nunca deixou servidores sem salários e pais de família passar fome; afirmou que o grupo do ex-prefeito Carlos Magno é o maior plantador de fofocas de Estância. Advertiu o peemedebista que essa intriga faz felizes os integrantes da situação.
O desejo do pré-candidato do PMDB é reunir os partidos de esquerda em torno do seu nome; muito embora esse projeto está sendo discutido há meses e o resultado tem sido uma babel, por que outros nomes ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT) esperam por respostas do governador. Segundo o que rola nos senadinhos, Déda tem visto com insatisfação os companheiros do seu próprio partido (PT) fazerem criticas ao seu governo, isso o tem incomodado. Alguns da base aliada do governo, que pensam majoritariamente, usam desses expedientes para isolar algumas pré-candidaturas, contribuindo com que alguns entendimentos não andem.
Nessa mixórdia, um ex-prefeito sonha em construir um projeto político em torno do nome do seu filho, pelo PSC. Mas, o que lhe vem tirando o sono é que em Estância o grupo de Amorim é liderado pelo parlamentar Gilson Andrade (PTC) que também almeja disputar a sucessão. Sem ver uma saída, esse ex-prefeito tem apelado para todos os santos e anda de pires na mão implorando apoio dos Amorins. Dias atrás, esse mesmo ex-prefeito falou na sua emissora que não precisava do apoio do senador Amorim para que o seu filho fosse candidato a Prefeito, pois contava com o apoio do ex-governador João Alves e ainda afirmou que não estava vendo o senador Amorim fazer nada por Estância. Com o retorno do médico Carlos Magno para o DEM, o ex-prefeito, dono da rádio, mudou o discurso.
Em meio à intriga criada pelo radialista no programa ‘O Caminho’, esse ex-prefeito entrou no ar e destilou veneno para todos os lados: fez críticas ao deputado Gilson Andrade, à gestão municipal, ao ex-prefeito Carlos Magno, ao presidente local do PSB e pediu a unificação das lideranças de esquerda, pois o ex-alcaide sonha que o seu filho seja o pré-candidato de consenso nesse embrolho. Se essa possibilidade existisse, já nascia fadada ao insucesso, pois o mandato desse ex-prefeito foi uma tragédia, com certeza a reprise, mesmo tendo outra personagem no papel principal, não renderia uma boa bilheteria.
A Rádio Abais a cada meia hora tem veiculado uma gravação do deputado federal André Moura que fala em favor do pré-candidato do PSC; nota-se que estão forçando a barra para convencer os Amorins a optar pelo filho do ex-prefeito. Mas esse sonho está cortado por uma cortina de fumaça, pois em Estância o grupo de Amorim ouve o parlamentar Gilson Andrade que tem dado provas de fidelidade.
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