Pular para o conteúdo principal

CÂMARA DE ESTÂNCIA, UMA CASA DE DISCUSSÕES PLURAIS


Por: Genílson Máximo
Vereador Sérgio da Larissa
       Na tarde de ontem, terça-feira, 09, a Câmara Municipal de Estância realizou sessão ordinária para apreciar a pauta do dia. Pela segunda vez, este ano, acompanhamos os trabalhos da referida Casa e tivemos a oportunidade de ver de perto à aplicação de cada um dos parlamentares. A atual mesa Diretora é presidida pelo vereador Tito Magno, filho do prefeito atual. No seu segundo mandato, o jovem edil está no comando da Casa e auxiliado pelos colegas André Graça, Sérgio Bezerra, Sergio Larissa; juntos estão conseguindo colocar em discussão projetos de interesse do Executivo, esses talhados pelos demais parlamentares que acaloram o debate na tribuna referido poder.

Vereador Misael Dantas
      Na sessão de ontem uma gama de proposituras foi colocada em discussão como: indicação do vereador Zé da Paz ao executivo que solicita a reforma do Cemitério São Francisco de Assis, na Cidade Nova; o vereador Júlio Camelô denunciou que o Hospital Regional Jessé Fontes se negou atender paciente vitima de atropelamento enquanto médico dormia; aprovado por unanimidade projeto de lei do executivo que visa aumentar os salários de educadores sociais do Projovem; o vereador Mizael Dantas justificou o voto e revelou que programas como o ‘AABB Comunidade’ e o ‘Estância Ativa’ na gestão do prefeito Ivan Leite foram de grande sucesso.

      Da autoria do vereador Artur Oliveira foi discutido projeto de lei que regulamenta o transporte de pães entre as padarias até os pontos de revendas que têm sido feito em recipientes inadequados como caixas de papelão, esse projeto foi pedido vistas pelo líder do prefeito vereador Cristóvão Freire; o vereador Dominguinhos usou a tribuna para enfatizar o trabalho
da Polícia Federal no combate a corrupção nos órgãos públicos e reclamou que um dos seus pareceres tinha sido surrupiado - de certo projeto - e que exigia providências.

      No último pleito o legislativo estanciano ganhou a força de seis novos parlamentares: Mizael Dantas, André Graça, Sérgio da Larissa, Sérgio Bezerra, Tertuliano Pereira e Pedro Benjamim. Os demais são veteranos com mandatos consecutivos ou alternados. Esses novos parlamentares têm uma atuação que sobreleva o dito popular ‘marinheiros de primeira viagem’; somados aos demais, fazem do legislativo um poder de discussões plurais que declina em favor da sociedade. 

      Outra qualidade que merece a nossa atenção é a cordialidade dos vereadores Mizael Dantas, Sérgio Bezerra, André Graça, entre outros, nos seus discursos não deixam de fazer alusão à imprensa, aos internautas, às pessoas presentes no plenário. Nos intervalos, o vereador Mizael Dantas tem sido cortês vindo cumprimentar os amigos, a imprensa e as lideranças.  Gesto semelhante é feito pelo vereador Sérgio Bezerra.  

      O Legislativo de Estância é composto de doze vereadores: Tito Magno, presidente (DEM); André Graça, vice-presidente (PSL); Sérgio Bezerra, 1º secretário (PC do B); Sérgio Larissa, 2º secretário (PT do B); Júlio Camelô (PMN); Zé da Paz (PSDB); Misael Dantas (PSC); Artur Oliveira (PT); José Domingos Soares (PT); Pedro Benjamim (PPS); Cristóvão Freire (PSB) e Tertuliano (PRB).

      Dos vereadores que compõem a nossa Câmara - democratas, socialistas, comunistas, trabalhistas – metade é de formação acadêmica, o que contribui para o bom desempenho dos trabalhos.  Somada a força jovem, esta legislatura possui a condição de travar discussões acaloradas na defesa de ações que venham melhorar a vida da população mais carente. Esperamos que as cobranças à gestão municipal e a fiscalização aos atos do executivo estejam sempre na ordem do dia. O próprio prefeito disse no rádio que mesmo sendo da base aliada, não quer vereador catende (que só balança a cabeça).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&