Prefeito Carlos Magno e Marília Montalvão |
Há
cerca de oito meses de gestão, o prefeito de Estância Carlos Magno vem travando
uma luta hercúlea no sentido de afinar o secretariado com o seu perfil de trabalho. A imprensa local está noticiando
que no dia de ontem (quinta-feira, 05/09), o prefeito CM
recebeu o pedido de exoneração da
senhora Marília Gabriela Montalvão que respondia desde janeiro pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
Mantivemos
contato com Marília que externou já ter manifestado
dias atrás numa conversa com
prefeito o desejo de deixar o cargo. Na
tarde de ontem (quinta-feira, 05/09), Marília entregou ao gestor municipal a
carta que selava seu pedido de exoneração. O prefeito ainda não tem um nome em
vista que possa assumir a direção do SAAE e pediu que a mesma continuasse respondendo até segunda ordem, disse Montalvão.
Marília
Gabriela revelou que está precisando cuidar da saúde, anda um tanto cansada;
não esconde que enfrentou desafios técnicos e operacionais e enfatizou que deixa o cargo com a certeza de que deu o melhor de si. Gabriela é
servidora concursada do SAAE.
Nesses oito meses à frente da autarquia, Marília foi uma verdadeira guerreira, foi às comunidades, conversou com os usuários, atendeu aos meios de comunicação, participou de reuniões, buscou meios para solucionar as faltas de água, atendeu aos vereadores, etc., Gabriela não fez corpo mole.
Pedido
de Exoneração na presente gestão não é novidade: O primeiro a deixar o governo
foi o aliado Dionísio Azevedo (PV); prometeram-lhe ser nomeado Secretário de
Meio Ambiente quando da Reforma Administrativa; impaciente com a demora,
Dionísio preferiu deixar a gestão. Outra
baixa na equipe aconteceu com o pedido
de exoneração do Secretário de
Urbanismo, irmão do vice-prefeito, popularmente conhecido por Filarzinho, este
optou em cuidar dos negócios da família.
Com
o episódio dos contratos juninos, o prefeito Carlos Magno numa só canetada
exonerou cinco membros da sua equipe: Miguel Viana, da Cultura; Magno de Jesus,
da Comunicação; João Emídio, do Controle
Interno; Mário Sérgio, da Administração
e João Carlos, de Finanças. Em apenas oito meses de governo, oito entes da gestão municipal foram
afastados.
Não
deixa de ser uma prerrogativa de o prefeito fazer essas alterações toda vez que
perceber que mudando peças da equipe pode
melhorar a prestação de serviços à população. Outra alteração foi afastar
das atividades o suplente de vereador e secretário Adjunto de Urbanismo,
Sandro de Bibi (PMDB), que respondia
pela iluminação pública, varrição das ruas, capinação, retirada de entulhos,
aparelhamento das estradas e nomeou o
comunista Joãozito (PC do B) como Secretário de Urbanismo; Joãozito obteve pouco mais de quatrocentos votos, já Sandro somou mais de mil votos.
Gerir
uma administração pública é algo muito complexo. É preciso contar com pessoas
amigas, comprometidas, competentes, que
tenham como objetivo o bem comum da
população. Mas há de levar em conta que existem as chamadas forças ocultas que
muitas das vezes estimulam mudanças,
promovem a chamada dança das cadeiras, fazem cabeças rolar. Não se tem registro
na história de Estância que um governo em tão pouco tempo tenha mudado
tanto de secretários municipais.
Em
recente entrevista concedida ao nosso blog (Parabólica News), doutor Carlos
salientou que no passado havia um norteamento, existiam grupamentos fiéis, as
pessoas seguiam a orientação das suas lideranças, cada um fazia sua parte, isso
precisa ser retomado, disse o referido gestor. Então está explicado o porquê das mudanças. Mas, que não pare por ai, pois há setores da gestão atual que precisam mostrar melhor desempenho.
Por:Genílson Máximo
Comentários