Na tarde de ontem, quinta-feira,
07, o presidente da Associação dos
Feirantes, Américo, denunciou mais uma vez a insatisfação dos feirantes
provocada pela prefeitura municipal que tem manifestado o interesse de promover
mudanças na feira livre. Esse impasse vem se arrastando há cerca de dez meses. As mudanças estão em
descompasso com os interesses da categoria; segundo Américo, há um bate cabeça da gestão
municipal, pois duas Secretarias – Urbanismo e Agricultura – disputam o comando da feira. Ontem pela tarde, no programa ‘Dia Dia Notícias’, da Rádio
Marazul, apresentado por Dissanti, o presidente Américo revelou que tem secretário arrogante
que trata de forma mal-educada os
feirantes e ameaça até bater nos carregadores.
As mudanças propostas pelo
governo Municipal se fazem necessário quando o bem-comum é o foco. O prefeito
municipal disse no rádio que pretende fazer mudanças profundas na feira o que deve contrariar a muita gente. O vereador
Dominguinhos do PT afirmou que o prefeito prejudica os feirantes desde a
primeira vez que governou Estância, há cerca de 20 anos. Entendemos
que é preciso mudar para melhor, nós apoiamos a idéia;
porém, é preciso dialogar e manter
uma linha tênue no entendimento entre as partes.
As mudanças apontadas pela Gestão
Municipal têm causado incomodo em vários
segmentos sociais. A exemplo da greve dos funcionários do matadouro municipal
que não aceitaram as medidas adotadas; como os motoristas de ambulâncias que alegam horas extras e diárias cortadas. Alem das freqüentes
reclamações da sociedade através dos meios de comunicação: escassez da merenda
escolar; falta de determinados medicamentos
da Farmácia Básica; falta de água no Bairro Cidade Nova; falta da coleta
do lixo nas praias; falta de iluminação em determinados pontos da cidade; falta
da distribuição de fraldas geriátricas; programas sociais suspensos como AABB
Comunidade e Mais Educação.
A Gestão Municipal ainda enfrenta
críticas de aliados que continuam no cargo insatisfeitos por terem suas
gratificações reduzidas ou retiradas;
além de outros que foram exonerados e que andam a pregoar contra as ações do gestor municipal nas
praças e esquinas.
O prefeito Carlos Magno (DEM) tem
enfrentado dificuldades na composição da
equipe de trabalho. Até agora foram exonerados diversos aliados, outros
contratados, mas o que se houve nas ruas é que a gestão perdeu a simpatia
popular. Quiçá, pelo fato de alguns dos
seus imediatos não ouvir as categorias ou agir de forma tempestiva em
determinadas situações. Para atiçar
ainda mais as dificuldades, há rumores que pode estar havendo uma trinca entre
o DEM e o PMDB, ou seja, o vice-prefeito FA já não é mais o chiclete do jeans do prefeito, como disse
Carlos Magno.
O prefeito Carlos Magno vai ter ainda que
finalizar o ano na luta para adequar-se
à a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Para isto, tem promovido diversos cortes de olho na contenção
de gastos. Porém, dias atrás, ao conceder entrevista, verbalizou que criou
cargos comissionados por ter sido obrigado pela Câmara; isso acendeu a ira dos pares da citada corte e
promete ainda futuros debates.
Com tanto revés aparente, o ano de 2013 não foi dos melhores para a gestão municipal. O ano poderá ser encerrado com muito desgaste político para o atual gestor.
Por: Genílson Máximo
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