A prefeitura de Estância ainda não liberou os tratores e nem as sementes, os agricultores estão preocupados com a marasmo da Gestão Municipal
Estância possui vários povoados, colônias e assentamentos o
que lhe dá o privilegio de ter uma vasta área rural, onde habitam cerca de nove
mil habitantes que buscam na terra garantir o sustento da família. Nessas
comunidades é grande a atividade da cultura de alimentos vegetais, entre estes,
o milho que é de grande consumo no período de São João.
Como forma de incentivo a esta cultura, e por ser uma cidade
de grandes atrativos juninos, a Prefeitura na gestão anterior, pela primeira
vez, criou um programa de distribuição de sementes de milho selecionados
pela Embrapa, distribuídas no início do mês de março a cerca de duas mil
famílias cadastradas. Antes da entrega
das sementes, a prefeitura atendia aos pequenos produtores com horas de trator
(gratuitas). Com a chegada das sementes, o terreno já estava pronto. O milho
plantado em tempo é colhido maduro no mês de junho, assim, chegando aos centros
de vendas e à mesa dos sergipanos.
Em conversa com agricultores, estes já manifestam preocupação
com a agenda da prefeitura, lamentam que até o presente (19/03) ainda não
receberam as horas de tratores, nem tem previsão para as sementes. De acordo com informações internas da atual
gestão, não há nenhuma licitação em andamento. A gestão municipal precisa agilizar os trâmites legais para atender às mais de duas mil famílias que aguardam as ações supracitadas e, assim, garantir a vedete do São João na mesa dos sergipanos.
No ano passado a agenda da prefeitura de entrega de sementes e preparo das terras
chegou fora de prazo e não rendeu nenhum lucro para os agricultores. De acordo
com colonos que atuam no plantio do milho, na gestão anterior o trator chegava a
tempo e as sementes também, havia planejamento. Essa importante ajuda rendeu a
muitos agricultores uma colheita de mais de 20 mil espigas, com lucros superiores
a dez mil reais.
Reprodução com a citação da fonte
Genilson Máximo