Rua General Pedra (antiga Rua da Baixa) |
Há um ano e quatro meses à frente
da municipalidade, a Gestão do Desenvolvimento precisa mostrar ao povo
estanciano quais os investimentos realizados no período para atender a
população que é abastecida pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
Muito se fala nos meios de
comunicação locais dos trabalhos da referida autarquia, mas não se sabe com
clareza quais os investimentos feitos. O
porta - voz do SAAE tem atribuído a falta de água à estação presente, o
verão. Entretanto, a ausência do líquido
revela que a empresa precisa fazer os investimentos prometidos pelo gestor
municipal quando da campanha eleitoral.
A dona de casa Daysiane Amaral,
24, moradora da Rua Santa Luzia, reclama que logo cedo as torneiras amanhecem com
um filete de água, ou conta-gotas, ou sem nada. Tem que acordar ainda com o dia
escuro para recolher água para a higiene das crianças que vão à escola.
Reclamações da falta de água são
freqüentes nos programas de rádio da cidade. Na Rádio Abais, com o apresentador
Marcelo Junior; na Ilha FM com os apresentadores Douglas Magalhães e Adriano
Alves; na FM Marazul com Luiz Carlos Dissanti. A insatisfação dos usuários é
constante diante do serviço prestado.
A Assessoria de Comunicação entra
no ar para dar explicações, mas não exprime nada acerca de investimentos quanto
ao aumento do volume de águas nas torneiras. A falta de água atingia os bairros
mais altos como Candeal, Estancinha, Alto São Vicente, conjunto Albano Franco,
Conjunto Nova Esperança, conjunto Santo Antônio e diversas ruas do Bairro
Cidade Nova. Agora a falta também chega às ruas do centro.
Em setembro passado as contas de água sofreram
um aumento de 35%, aprovado pela Câmara de Vereadores. A Prefeitura havia
proposto reajuste de 51%. Mesmo com o aumento
persiste a falta de água tão reclamada pela população.
Genílson Máximo
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