É hora de ouvi-los e exercer sua cidadania
O momento exige de cada cidadão uma apurada
reflexão sobre o papel de cada candidato neste pleito. Vivemos em sociedade e a
política é algo intrínseco na vida de todos.
Somos seres políticos e apreciamos a política partidária, apreciamos opinar,
debater, interagir, etc. Este é o momento de fazer valer o nosso voto. Fazer
bom uso da identidade eleitoral. Não se
pode deixar de votar ou votar em branco.
É a chance que se tem de melhorar o país, de construir o país que desejamos
para a futura geração.
Os meios de comunicação poderiam ser
importantes aliados neste momento. Mas, a Lei Eleitoral poda a
oportunidade de o eleitor debater as qualidades de seus pretensos representantes. Até parece que a Lei foi elaborada para contemplar
(diga-se de passagem) os candidatos. Por
conta dessa dificuldade, deve-se estar atento aos programas exibidos no Radio e
na TV no horário eleitoral. Assim, conhecer a plataforma de cada um é
fundamental para fazer a escolha certa.
Muito se fala sobre liberdade de
expressão. Entende-se como o mais amplo
direito de falar, manifestar, escrever e se exprimir como acharmos mais
oportuno, com a convicção de que pronunciar um pensamento, uma opinião, não
seja jamais um crime. Por conta dessa censura no período eleitoral, sem dúvida,
muitos eleitores deixam de ir às urnas, bons nomes não alcançam êxito e alguns 'malas' voltam ao espaço de comando público.
Os meios de comunicação ficam proibidos de dar
espaço ao cidadão para questionar, evidenciar, clarear a atuação de candidatos
quando esses estão no exercício de seus mandatos. Uma frase do filósofo parisiense Voltaire que
não cala: "Posso
não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você
dizê-lo."
Por
fim, mesmo que as portas dos meios de comunicação falada e televisada estejam
fechadas para o eleitor exprimir o que pensa sobre cada candidato, não vale à
pena deixar de contribuir com o processo eleitoral democrático. O seu voto pode
mandar para casa aquele político do mensalão, do dinheiro nas meias, do
dinheiro na cueca, aquele que desvia recursos da merenda escolar, da creche,
da educação ou que dorme nas sessões, ou ausente dos trabalhos, ou até que
costuma ler revistas quando dos trabalhos de interesse da nação.
Genílson Máximo
Radialista – 4226 - BA
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