"Não sou tapete e nem lagartixa", diz vereador Sergio |
Na
sessão dessa terça-feira, os parlamentares Artur Oliveira (PT), Misael Dantas
(PSC), José Domingos Machado (PT) e Sérgio Bezerra (PCdoB) usaram a tribuna
para discorrer acerca da eleição da Mesa Diretora. O plenário lotado, agentes
da Guarda Municipal mais que o normal, o público atento aos pronunciamentos. A
sessão foi conduzida pelo atual presidente vereador Tito Magno e contou com a presença
dos doze parlamentares.
As
sessões da Câmara nos últimos dias tem lotado o
Plenário Filadelfo Luiz da Costa por conta da recente eleição da Mesa Diretora
que se deu no dia 26 do mês passado. As pessoas estão interessadas em saber o
desfecho de uma ação impetrada pelo vereador André Graça que pede na Justiça
anulação da sessão que elegeu a nova diretoria.
O
vereador Sérgio Bezerra, após falar da sua decisão de participar da eleição da
Mesa Diretora, cobrou da secretária de Assistência Social, Dayse Garcia, que
voltasse ao Povoado Biribinha para continuar com o trabalho de assistência às
famílias que estão alojadas em escola rural e no aguardo do aluguel social,
conforme o prometido. De acordo com o vereador comunista, as famílias tiveram
suas casas atingidas pelas chuvas do inverno deste ano. Estas reclamam que há
quatro meses ninguém da Secretaria voltou lá, assim expôs o edil.
Sérgio
Bezerra foi um dos vereadores que o prefeito Carlos Magno batizou de traidor e
mandou que fosse para a oposição ferrenha pelo fato de ter participado da chapa
que derrotou o vereador Tito Magno. Bezerra salientou que quando foi para a
base do prefeito avisou que não seria tapete e nem lagartixa. Iria cobrar o que
entendesse ser necessário.
Sérgio
se reportou ao prefeito como “Dono da Prefeitura”, pois Carlos Magno o proibiu
de ir à Prefeitura reivindicar qualquer coisa. intimação que inclui também o
vereador 'Júlio Camelô'.
O
vereador não deixou por pouco. Disse que não entende como uma Prefeitura que
arrecada cerca de dez milhões/mês deixe que mulheres da zona rural sejam
atendidas em cima de birôs de escolas por falta de estruturas. (não relacionou
quais os povoados).
Já
que o prefeito mandou o parlamentar ir para a oposição ferrenha, Sérgio Bezerra
deu conta do dever de casa certinho: “Desde o ano passado que temos cobrado uma
patrol de propriedade do Município e ninguém diz o que de fato acontece; se
chega ao galpão da Secretaria de Urbanismo, parece um cemitério de máquinas e
tratores velhos. Para usar uma retroescavadeira é preciso tirar os pneus da
enchedeira; para honrar com a folha de pagamento da Educação foi preciso lançar
mãos nos royalties. E eu não vou calar
diante disso. Estância vive de mentiras”, concluiu.
Genílson
Máximo
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