Pular para o conteúdo principal

Vereadores taxam de inconsequentes declarações de prefeito no rádio


Vereadores: Dominguinhos (PT), Artur Oliveira (PT) e Sérgio Bezerra (PCdoB)

O assunto mais badalado da cidade é a derrota do prefeito Carlos Magno (DEM) na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, quando o vereador Tito Magno, seu filho, perdeu a Presidência para a chapa 02, encabeçada pelo vereador Sérgio Larissa do PTdoB, no último dia 26.

Na sessão de hoje da Câmara Municipal, vários parlamentares usaram do pequeno e grande expediente para referenciar as desastrosas falas (consideram) do prefeito Carlos Magno, no último sábado, dia 29, quando taxou os vereadores Sérgio Bezerra e Júlio André de traidores e que não os quer nos eventos da prefeitura e que não apareçam  para solicitar nada.

O vereador José Domingos Machado deu relevo ao comportamento do atual presidente da Câmara, vereador Tito Magno, que se comportou com nível mesmo na derrota. Segundo Dominguinhos o mesmo não aconteceu com o prefeito que foi autor de declarações “Infelizes, equivocadas e inconseqüentes”.  Disse que o prefeito quer intimidar o Parlamento com essas declarações. "O  prefeito Carlos Magno é um quadro antigo numa parede nova", declarou.

Ao fazer uso da tribuna, o vereador Artur Oliveira (PT) reprochou a fala do prefeito: “O que o prefeito fala representa a fala do Prefeito, é preciso que se tenha cautela no que se diz. Não cabe a fala do Prefeito ter tradutor. Por mais que se coloquem pessoas boas de justificativas, como é o caso do novo Secretário de Comunicação ‘Dissanti’, para tentar dar uma traduzida no que disse o prefeito, o que não cabe tradução, o  melhor a fazer é aconselhá-lo para que peça desculpas”.  Artur ainda questionou qual o pecado que os dois parlamentares comentarem ao votar nos companheiros da chapa 02.  Lembrou  que não assimilar a derrota é pior do que a derrota.

O vereador Sérgio Bezerra debulhou todo o seu rosário de insurreição contra o prefeito Carlos Magno que lhe taxou de traidor por ter votado na chapa que derrotou o atual presidente Tito Magno.  Lembrou ao prefeito que não precisa de autorização para ir a qualquer evento patrocinado pela Prefeitura. Em um aparte, o vereador Dominguinhos salientou que a Prefeitura não é de propriedade de Carlos Magno e que já viu muitos prefeitos que se achavam donos, descerem o Paço Municipal.

Sérgio lamentou que o prefeito tenha posturas de amador, quando devia aprender com os anos de idade que tem e a experiência política adquirida. Disse que vai cobrar de forma incisiva o porquê de as obras estarem paradas, como as dos reservatórios de água da Cidade Nova e do Bairro Candeal; como a Cozinha Comunitária que não funciona; como os tubos de PCV comprados na gestão passada para a troca da rede de água que estão largados ao sol. Garantiu que fará denúncias no Ministério Público.

Sérgio enfatizou que desde o início da atual gestão que o prefeito faz acordo e não cumpre. E que pelo fato de ter espaço no poder jamais irá baixar a cabeça ou servir de tapete. “Ele tem que me respeitar. Ele é um poder e eu sou outro”, disparou.



Por: Genílson Máximo

Autorizada a publicação diante da citação da fonte




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&