Restam tubos de amianto na rede de água de Estância e prefeitura parece não ter pressa de substituí-los
Tubos de PCV descansam ao léu enquanto canos de amianto se rompem |
Quem
souber dizer os motivos que levaram o
prefeito Carlos Magno a parar com a troca dos tubos da rede de água de
Estância, certamente, é digno de ganhar um picolé de murici, fabricado na
bodega de "Adelson do Picolé".
A
gestão do Desenvolvimento herdou do
governo Ivan Leite a continuidade de um projeto ao valor de dois milhões para fazer a substituição da Rede de
Abastecimento de Água da cidade. Rede esta que está em uso desde a criação do Serviço Autônomo de
Água e Esgoto (SAAE), de quase meio século de existência - 28 de novembro de
1967.
O
projeto é de um desafio arrojado, pois, o que deveria já ter sido substituído há mais de duas
décadas, tem inibido gestores e estes
fecharam os olhos para o problema. Tubos velhos, fracos pelo tempo de
existência, constantemente sofrem rompimentos o que motiva a suspensão do
fornecimento de água, penalizando os usuários.
Na
gestão passada, o prefeito Ivan Leite viabilizou projeto junto ao Governo
Federal, e por meio da Caixa Econômica,
ousou substituir os tubos de
fibrocimento por tubos de PVC. O serviço abrange cerca de cem ruas da cidade. Trechos como
Rua Gumersindo Bessa,
Capitão Salomão, Getulio Vargas, Santa Luzia, Jessé Fontes, Boa Viagem, Pedro Homem da Costa, Camilo Calazans, Bairro Bonfim, entre outras, foram as primeiras iniciadas na gestão passada.
Capitão Salomão, Getulio Vargas, Santa Luzia, Jessé Fontes, Boa Viagem, Pedro Homem da Costa, Camilo Calazans, Bairro Bonfim, entre outras, foram as primeiras iniciadas na gestão passada.
Ivan Leite deu início à substituição da rede com investimento de quase 2 milhões |
Em
janeiro de 2013, o prefeito Carlos Magno continuou com as obras. Em meados de
fevereiro do mesmo ano, autorizou o fim
dos trabalhos e deixou um montante de ruas a serem atendidas. Esta decisão contribui para que rompimentos
aconteçam no dia a dia por conta da fragilidade dos tubos de amianto que já não
suportam a pressão das águas. E como médico,
Carlos Magno sabe que o amianto é um agente
que faz desenvolver câncer, o uso
do amianto é proibido pela Organização
Mundial de Saúde (OMS).
Enquanto o gestão do desenvolvimento fornece água
à população através de tubos de fibrocimento que ainda restam, tubos
de PVC novos, comprados pela gestão de Ivan Leite, estão expostos ao sol e a
chuva na parte externa da Estação de Tratamento de Água (ETA) defronte da
antiga Amido Glucose, à margem da BR-101; um quadro que revela o desperdício do
dinheiro público.
A
pacholice da gestão Carlos Magno para com as obras deixadas em andamento pela
gestão passada - com dinheiro em caixa - é de se estranhar. Será que o prefeito esqueceu do conceito do impessoalismo na gestão
pública? Ou será uma birra? Enquanto não
temos os serviços retomados, bebemos
água ainda conduzida em tubos de amianto com quase meio século de uso.
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Conheci um senhor chamado Zé Licurí, piadista, dizia que macaco não mete a mão
em cumbuca; bichano tem medo de água fria; e político não costuma
fazer obras que depois de prontas
não se tem o que inaugurar.
Resposta da Gestão Municipal (SAAE)
Resposta da Gestão Municipal (SAAE)
PARA ESCLARECER OS FATOS DO ATRASO NA REPOSIÇÃO DA REDE DE AMIANTO DO SAAE
ALGUNS COLEGAS COMUNICADORES SEMPRE ESTÃO QUESTIONANDO NAS REDES SOCIAIS O NÃO COMPLEMENTO DA REPOSIÇÃO DA REDE DE AMIANTO PELO SAAE, QUE A SOCIEDADE ESTANCIA TEM A SABER, QUE:
O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA OBRA É A SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, O SAAE É APENAS O INTERESSADO E GUARDIÃO DE ALGUNS MATERIAIS, OBRA ESTA FRUTO DE UM CONVENIO DO GOVERNO FEDERAL ATRAVÉS DO PAC E PREFEITURA MUNICIPAL,TENDO COMO AGENTE FISCALIZADOR E FINANCEIRO, A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AS DUAS ÚLTIMAS EMPRESAS QUE GANHARAM A LICITAÇÃO ABANDONARA A OBRA, E A PREFEITURA TEVE QUE CANCELAR A LICITAÇÃO JUDICIALMENTE, AFIM DE PROSSEGUIR COM O OBJETIVO DE CONCLUIR A REFERIDA OBRA.
PARA A CONTINUIDADE DA PROPOSTA DA OBRA A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EXIGIU NOVA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ATUALIZADA, E O DEVIDO REAJUSTE DOS PREÇOS PARA POSTERIOR APROVAÇÃO.FAZER NOVA LICITAÇÃO APÓS APROVAÇÃO DOS REQUISITOS EXIGIDOS E ENTREGUE PELA PREFEITURA A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
QUANTO A TUBULAÇÃO DE PVC QUE É RESPONSABILIDADE DA SECRETARIA DE OBRA ESTA ARMAZENADA NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DO SAAE. E A AUTARQUIA CEDEU O ESPAÇO COMO DEPOSITÁRIO.
CONCLUI-SE QUE TODA OBRA REALIZADA EM PARCERIA COM O GOVERNO FEDERAL, SÃO VARIAS EXIGEM CIAS BUROCRÁTICAS QUE ATRASAM AS ETAPAS PARA CONCLUSÃO DO PROJETO PROPOSTO, MAS A PREFEITURA ESTA ATENDENDO TODOS OS REQUISITOS EXIGIDOS PELA CAIXA E AGUARDANDO A RETOMADA DE UM NOVO PROCESSO LICITATÓRIO, PARA CONTINUAR COM A OBRA.
Genílson Máximo
DRT - BA 4226
Radialista
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da citação da autoria
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