Dr. Hermann Hoffman |
Quem foi à
Câmara municipal na noite de ontem, segunda-feira, 12, teve oportunidade de
assistir a importante palestra proferida pelo médico Hermann Hoffman, que na oportunidade
discorreu sobre o tema "Saúde Pública Brasileira e a Medicina
Cubana". O conferencista enfatizou as dificuldades que usuários brasileiros
vivenciam com o serviço de saúde oferecido pelo SUS, a deficiência do
aparelhamento dos hospitais públicos, a escassez de profissionais médicos e a
falta de investimentos públicos na previsão de doenças.
Hoffmann pontuou
que a medicina cubana trabalha com a prevenção e que o médico vive na comunidade à
disposição dos pacientes. Dr. Hermann
externou que o modelo de saúde de Cuba hoje tem índices comparáveis ou até
melhores que os Estados Unidos e de países da Europa. "Cuba é o país do
mundo com o maior número de médicos per capita, 6,7%, uma coisa extraordinária,
três vezes a taxa dos Estados Unidos", pontuou. Hermann considera
importante para o Brasil o programa Mais Médicos, pois estes chegam a lugares
remotos, com muito gosto, na missão de salvar vidas.
Público se fez presente |
A Organização Mundial de Saúde
considera o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do
mundo, lembrou Hoffman. Os presentes
tiveram a oportunidade de interagirem por meio de questionamentos e estes
respondidos no ato.
Marcou presença a
secretária municipal de Saúde, Dra. Marta; professor Dudu, presidente da CUT;
professora Ivônia, presidente do Sintese/Estância; os vereadores Luiz Sérgio
(presidente da Câmara Municipal) e Tertuliano Pereira; o juiz José Mário Peixoto; Titó (Estância não está
só); sindicalistas, estudantes, jornalistas, professores e expressivo público.
O juiz José Mário Peixoto prestigiou (à esquerda) |
Dr. Hermann
Hoffman é um entusiasta da política de Saúde cubana. Passou seis anos estudando
medicina em Cuba e formado regressou à sua cidade para contribuir com a
qualidade de vida do seu povo. O evento contou com apoio do Sintese, da CUT e
do Centro de Estudos Karl Marx.
Por:
Genílson Máximo
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