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| "Não é privatização. Privatização é quando você vende", afirma |
Em entrevista concedida aos repórteres
Walisson Jardim do site Gazeta de Estância e Ferreira Santos da Rádio Abaís AM,
o prefeito de Estância, Carlos Magno Costa Garcia (DEM), falou sobre uma
informação que foi veiculada na imprensa local, com relação a suposta
privatização do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
Questionado pelo repórter Walisson
Jardim sobre o assunto, o prefeito dos democratas respondeu destacando que o
SAAE não será privatizado e que haverá algumas mudanças para o progresso do
órgão.
GE – prefeito Carlos Magno, circula na
imprensa local uma informação com relação à privatização do SAAE. Essa
informação procede e o que o senhor tem a dizer sobre essa questão?
CM – Não é privatização. A privatização
é quando você vende. Aqui nós estamos buscando uma solução que seja boa para o
SAAE e boa para a comunidade. Então, nós estamos estudando audiências públicas
com a participação do Ministério Público, e Câmara de Vereadores para ser debatidas
na comunidade exaustivamente.
- O que não podemos ficar é com o SAAE
sucateado, sem condições de acompanhar o crescimento da cidade. Daqui a cinco
anos não vai ter águas nas torneiras se continuarmos assim. Portanto, temos que
buscar uma solução que o SAAE não tome prejuízo e que a prefeitura possa
investir. Nós precisamos de investimentos a curto e médio prazo, isso já foi
levantado por três empresas, um investimento de 150 milhões de reais, onde é
que iremos arranjar 150 milhões de reais? A Prefeitura não tem, quanto, mas o
SAAE que só paga a folha e sobra uma merrecazinha.
De acordo com o gestor municipal, o que
o SAAE precisa é de uma parceria pública e privada.
CM – Nós vamos conceder sessão de uso
por um tempo X, que será pré-estabelecido. Encerrando o prazo, os investimentos
serão incorporados ao SAAE. Que dizer não há risco nenhum, o SAAE não perderá
nada. O SAAE vai conceder sessão de uso à empresa que ganhar na licitação. A
empresa que ganhar vai utilizar o SAAE, fazer investimentos e no final do tempo
pré-estabelecido volta tudo para a prefeitura. Então, não há nada o que perder.
O que vamos discutir é a proteção ao servidor do SAAE. O funcionário efetivo
nós vamos estudar a formula, que ele não se sinta prejudicado.
Para o chefe do executivo, os
servidores do referido órgão na sua administração não serão prejudicados.
CM – Eu não tomarei nenhuma decisão
para prejudicar os servidores do SAAE. Tenho que pensar nos servidores e na
população, que precisa de águas nas torneiras, que precisa de investimentos e
nós não podemos parar a cidade.
Ao término da entrevista, Carlos Magno
disse ainda que alguém que está fazendo demagogia, pregando o contrário. Esses
vão pagar um preço caro, pago pela história, caso não aconteça essa questão da
concessão.
CM– Quero estar com minha consciência
tranquila, que eu fiz a minha parte e fiz pensando na população, e não penso em
política e politicagem nenhuma. Quero que a população seja beneficiada, que
Estância cresça e seja de novo a grande metrópole da Região Sul do Estado.
Da Gazeta de Estância.com.br
Por Walisson Jardim