"Se eu fosse o prefeito faria um Velatório Municipal, tipo o da OSAF, para atender a todos, em especial os mais pobres"
O vereador Sérgio Larissa (PTdoB) na sessão
de quarta-feira, 18, apresentou indicação ao executivo que visa trazer alento às famílias
mais carentes do município quando
da perda de um ente-querido. A matéria
sugere que por meio do Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS), que já contribui com o Auxilio
Funeral, a Secretaria de Assistência
Social viabilize o Plantão de 24 horas nos finais de semanas.
De acordo com as queixas
da população os finais de semanas têm sido difícil de se
obter o Auxílio Funeral por conta de que o expediente é finalizado na sexta-feira à tarde e retomado na segunda-feira seguinte. De acordo com
a gestão municipal há um servidor que fica no aguardo de atender ao público através de contato telefônico por
celular. No entanto, existe uma
cortina que dificulta o acesso
direto a este servidor. Se torna ainda mais difícil para as pessoas da zona
rural. Ressalta Sérgio Larissa que
quando as pessoas não conseguem o
auxílio da prefeitura, por conta da
dificuldade já exposta, recorrem aos políticos da cidade, em romaria,
batendo de porta em porta - nos finais de semanas.
O vereador Larissa salienta que o seu
desejo desde o começo do mandato é o de
ver a prefeitura implantar um velatório municipal. "Muitas empresas hoje prestam o serviço
de assistência à família quando da perda de um ente querido e cobra taxas que
muitas das vezes estão aquém das condições das pessoas menos afortunadas. E estas são as que mais sofrem que além da perda
do familiar ficam atrás de um e de
outro, na humilhação, pedindo o caixão",
considerou.
O parlamentar
é consciente que não pode fazer projeto que gere despesas para o
Executivo, ressalva que por meio de indicação
vai sugerir a implantação de velatório municipal. "Espero que o Prefeito possa ver com
bons olhos essa indicação, pois ele é um
homem de Fé Evangélica, é médico, sabe mais que ninguém como medir esse agonia que as pessoas carentes passam ao perder um
parente, quando na maioria das vezes, não têm recursos para oferecer um velório
descente como forma de última atenção ao ente-querido que parte",
enfatiza.
"Se eu fosse o prefeito faria um Velatório
Municipal, tipo o da OSAF, para atender a todos, em especial os mais pobres,
inclusive pessoas de povoados que têm
ainda mais dificuldade de receber da prefeitura o auxílio funeral em casos
assim", pontuou o parlamentar.
Parabólica News
Genilson Máximo
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