Pular para o conteúdo principal

Prefeito Nivaldo Silva será homenageado pela Câmara dos Vereadores de Estância


A Sessão Solene acontecerá nesta quarta-feira,08, às 18h30m

Prefeito Nivaldo Silva no ato de posse

Eleito Prefeito de Estância em outubro de 1992, pelo Partido da Frente Liberal (PFL), o ex-deputado estadual Nivaldo Silva Carvalho assume a Prefeitura de Estância em janeiro de 1993 e governa até o dia 07 de março de 1995 quando veio a óbito em São Paulo onde fazia tratamento de saúde.
No período em que governou o Município -  cerca de  dois anos e três meses - austeridade, transparência, inteireza de caráter, rigor, foram parâmetros que nortearam a sua gestão. Revelou-se um dos melhores gestores à época.  Com sua  morte, o governo municipal foi assumido pela vice-prefeita doutora Dayse Garcia, esposa do atual prefeito Carlos Magno.

 O professor de História e vereador José Domingos Machado, reconhecendo a importância do fato para a história política de Estância,  apresentou o Requerimento  N° 15/2015, subscrito pelo Presidente da VCE Sérgio Larissa, que sugere a realização de uma Sessão Solene com o fito em prestar homenagem ao saudoso Prefeito que fez 20 anos de falecido em o7 de março.

Deputado  Estadual Ivan Leite prestigia o Prefeito  Nivaldo Silva, São João de 1993
A solenidade será realizada na  quarta-feira, 08 de abril, às 18h30m, após a sessão ordinária. A Mesa Diretora da CVE está  ultimando os trabalhos de convites enviados aos familiares do homenageado, aos políticos da cidade, às autoridades e lideranças políticas do Estado, à imprensa e aos amigos e estudantes. Para enfatizar ainda mais o ato solene será exibida apresentação de grupo folclórico, corrida de barco de fogo e show pirotécnico com espadas juninas.

Com a finalidade  de dar relevo  ainda mais a notoriedade do saudoso prefeito, o vereador Dominguinhos do PT apresentou Indicação Nº 162/2015 ao Executivo Municipal que solicita que seja   erguido um monumento em bronze  em substituição ao existente e, também, que seja viabilizada  revitalização na Praça que ostenta o nome do saudoso empresário, como reconhecimento a contribuição que o saudoso prefeito deu ao município quando da sua trajetória empresarial, social, cultural e esportiva; lembranças vivas na memória do estanciano.

Nivaldo Silva, desde cedo,  foi um homem de trabalho, cunhado na decência, no respeito, no desejo de ver seu povo bem atendido pelos agentes públicos. Teve uma vida de dedicação aos estancianos: atuante no ramo do comércio, onde se consolidou como um dos mais expressivos empresários da região. Montou a loja Lar Jóia, o cinema Guarany, o jornal Gazeta de Estância; contribuiu para a ascensão do time do Estanciano; contribuiu com os eventos de carnaval com o seu trio elétrico batizado de Luminosidade; exerceu a função de Diretor do Hospital Regional Amparo de Maria; exerceu o cargo de vice-prefeito de Walter Cardozo (PDS); foi eleito deputado estadual pelo Partido da Frente Liberal (PFL), sigla sob o comando do amigo João Alves Filho.

Para subir ao Paço Municipal, Nivaldo Silva conseguiu reunir em torno da sua candidatura as maiores lideranças político da cidade como o atual prefeito Carlos Magno (PDS) e o ex-deputado estadual Ivan Leite (PDC). Concorrendo à época contra a candidata  Raimunda Soares que disputava a sucessão municipal ao lado do também advogado João Batista como vice-prefeito. Nivaldo Silva concorreu às eleições daquele ano  (1992) tendo Dayse Garcia (esposa do atual prefeito de Estância) como vice-prefeita. Eleito Prefeito, governou Estância  aproximadamente por  pouco mais de dois anos – 1993 a 1995 - , quando veio a falecer em São Paulo, aos 73 anos, vítima de complicações do coração, em 07 de março de 1995.

Genílson Máximo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&