Foi-se o tempo em que andar pelas praças de
Estância era uma das alegrias que a cidade ofertava. Eram vistos bancos bonitos,
canteiros pintadinhos, plantas ornamentais, flores, luminárias e etc. Quem
tiver uma foto desse tempo deve guardá-la em um quadro sobre a cristaleira para
registrar quão belas foram no passado.
Na Praça da Catedral, descendo para a feira,
as pedras do calçadão estão soltas na eminência de acidentar transeuntes idosos
que por ali passeiam. A cada dia a situação fica ainda mais complicada. Pedras
e mais pedras soltas como se tivessem sofrido uma enxurrada em dias de chuvas
fortes. Na Praça Orlando Gomes, antigo
Jardim Velho, o cenário é análogo.
O Jardim da Catedral e o Jardim Velho
possuem dois belos coretos símbolos da cultura estanciana. Cenários adequados para recitais,
apresentações de filarmônicas, concertos musicais e outros; estes continuam embelezando
as referidas pracinhas, embora solitários e encardidos, certamente, reticentes
com o cenário de desprezo que campeia os
calçadões de tais praças. Falta o olhar da gestão municipal para estas praças.
Para a desgraça maior, ainda existe o Banheiro
Público Municipal, construído em local inadequado, uma espécie de cachorro
correndo atrás do rabo, que sofre agora os danos da ação do tempo. O “Pinicão”, popularmente batizado, implora
por uma revitalização que perpassa pelo conserto de portas, de janelas e dos
instrumentos internos. Suas portas quase sempre fechadas contribuem para que o fedor
de urina se espalhe pelos arredores. O mau cheiro tem sido objeto da reclamação
dos vizinhos. Há dias em que o fedor é tamanho que nem urubu suporta.
Genílson Máximo
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