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Enfermeiros e dentistas, sem 13º, prometem parar


O carnaval está dissonante para os profissionais de saúde e da educação da Prefeitura de Estância, por conta do 13º salário que não foi pago até o dia 20 de dezembro como determina a lei. Uma vez que o natal desses profissionais passou em brancas nuvens.

Na manhã desta terça-feira, 26, enfermeiros e dentistas (nível superior) promoveram protesto pelas ruas do centro comercial com agrupamento defronte do Paço Municipal. O evento contou com a presença da presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Flávia Brasil e, também, do presidente do Sindicato de Odontologia, Marcos Santana. Ambos externaram seus pontos de vista para a imprensa local, sites, emissoras de rádio e etc.

Segundo Marcos Santana, não são todos os municípios que estão com atrasos de salários e décimos, são minoria, principalmente aqueles que são mal administrados. “Nós queremos ser recebidos pelo Prefeito hoje à tarde e saber dele de que forma quer resolver. Caso contrário, vamos resolver judicialmente”, expos.

Flávia Brasileiro pediu a solidariedade da população no quesito de apoio aos profissionais de saúde.  Fez exposição das dificuldades enfrentadas dentro das unidades de saúde com a falta de instrumentos, de materiais, de medicamentos e outros insumos. “O secretário de Comunicação foi às rádios para dizer que a prefeitura não estava pagando em dia o salário e o décimo-terceiro por conta de um reajuste que tinha sido dado aos profissionais. A gente já procurou esse reajuste, a gente quer saber onde foi parar porque os profissionais ainda não viram”.  Flávia externou também que  se do  encontro desta tarde não sair nada produtivo a categoria vai parar sem tempo determinado.

Na tarde de ontem (25/01), profissionais da educação e da saúde (nível médio), após panelaço defronte da Prefeitura, reuniram-se com o prefeito e a proposta apresentada foi dividir o 13º em dez parcelas a partir de fevereiro; o salário de janeiro ser pago em 11 de fevereiro;  quanto ao reajuste do Piso Salarial não houve qualquer indicativo de cumprimento. Outro encontro está marcado para sexta-feira, 29, quando o prefeito Carlos Magno irá apresentar outra proposta após um levantamento das finanças junto à Secretaria de Finanças.

A gestão municipal baixou o decreto de n° 6.672 de 05 de janeiro de 2016 com a finalidade de fazer a redução de despesas com pessoal, com material de expediente, com insumos em geral, suspendendo contratações, férias, redução de subsídios do prefeito, do vice, dos secretários, adjuntos e CCs. De acordo com o presidente da CUT, professor Dudu, há cerca de 680 cargos em comissão que onera a folha em mais de 12 milhões ao ano.  “Devia começar pela redução dos CCs e não sacrificar o trabalhador dessa forma”, sugeriu uma servidora que não quis o nome revelado.

Parabólica News