É fundamental investir na geração de emprego e renda para tirar o município desse estado de Anorexia.
Estância, cidade
batizada pelo monarca D. Pedro II de "Jardim de Sergipe"; cidade dos
sobrados embelezados com azulejos portugueses; de acervo arquitetônico
histórico; sede de mais de dez municípios da região Sul. De
expressiva arrecadação, responsável por 85% das exportações, destacando-se com
os produtos de sucos, embalagens de bebidas, latinhas, etc.
Estância da histórica
Ponte do Bonfim, da histórica Fábrica Santa Cruz, berço da sua vocação para a
indústria; da belíssima avenida de casas uniformes, resistindo às intempéries
do tempo, batizada de Vila Operária; Estância que detém uma população que beira
os 70 mil habitantes com habilidade nas mais variadas ciência do saber; de
economia alicerçada na agricultura, na cultura do coco, na pecuária, na
indústria, no comércio, de agencias bancárias, etc.
Um município
privilegiado, "Abençoado por Deus", como canta o poeta pop Jorge
Benjor; município com oferta de energia, com rodovia federal cortando seus
limites - um dos parâmetros exigidos quando da implantação de indústrias - e
com área suficiente para expansão do seu parque industrial.
No momento,
eleitoral, o município se apresenta com quatro nomes como pré-candidatos a
Prefeito - Carlos Magno (PSB), Márcio Souza (PSOL), Titó (PPL) e Gilson Andrade
(PTC); desses, apenas Gilson Andrade já definiu o nome da pré-candidata a vice-
prefeita que é o da Professora Adriana Leite, esposa do ex-prefeito Ivan Leite.
O país
enfrenta um momento de crise, por conseguinte, os municípios seguem
enfileirados. Os atuais pretendentes ao cargo de Prefeito têm ciência do
cenário que campeia os quadrantes de cada município. Devem estar estimulados a fazer o
enfrentamento da conjuntura visando efetivar políticas que possam criar
oportunidades de saídas da crise, com oportunidades para os jovens, em geral,
para todos os munícipes.
Estância,
Deus permita, que não seja encontrada, mais uma vez, atolada em dívidas ou com
o sucateamento do seu aparelho administrativo como foi encontrada pela gestão
anterior com dívida de mais de 30 milhões, levado a acordar parcelamentos de
mais de 200 mil/mês, dinheiro que fez falta para investimentos em áreas
diversas.
Aquele que
governar o município partir de janeiro de 2017, ira sentar à cadeira do Paço Municipal
tendo em mãos o seu Plano de Governo que deve estar focado na revitalização do
comércio que anda anêmico; na atração de empresas visando criar oportunidade de
empregos para os jovens; no aparelhamento da educação e capacitação dos
professores; na criação de Projeto Pedagógico; na reforma das escolas; melhoria
do transporte escolar e de forma semelhante, também, na saúde com a ampliação
das equipes do PSF; com medicamentos à disposição dos pacientes; sem abrir mão
de obras de infraestrutura em comunidades mais carentes da periferia e de
povoados. No campo, atuar em apoio à
agricultura familiar, com incentivo às associações, com distribuição de
sementes, mecanização do solo, entre outras ações peculiares. Se assim agir,
estará preparando o município para uma versão de altivez futura.
Estância
foi içada como uma das cidades de expressão nos âmbitos estadual e nacional por
meio dos seus eventos públicos que atraíram visitantes e turistas e aqueceram a
economia do setor terciário, tendo seus hotéis e pousadas lotados quando dos
eventos sazonais - Carnaval, Réveillon, Natal, São João -, isso precisa ser
retomado sob pena de a cidade se afundar ainda mais diante da crise que mostra
as unhas afiadas. Um município que faz
investimentos na geração de empregos, que incentiva a iniciativa privada e que
investe em educação, em saúde, sem
dúvida, oferece ao seu povo o caminho para o desenvolvimento, tal qual fez o Japão
no pós-guerra que se levantou das cinzas por esse viés.
Espera-se que ao
término do presente governo municipal, a gestão desses quatro anos possa deixar
um legado positivo para o município; longe daquela fática dívida de quase 40
milhões de reais de janeiro de 2005, que inviabilizou uma série de outras ações
que poderiam ter sido concretizadas caso não existisse o débito, fruto de maus gestores
pretéritos; que não fiquem entre gavetas
e armários do paço municipal dívidas que possam engessar o governante futuro, em
detrimento, principalmente, de políticas assistências que visam abranger mães e
crianças carentes, como também jarretar
investimento na geração de emprego e renda para tirar o
município desse estado de Anorexia.
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Por: Genílson
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