Carlos Magno criou uma expectativa nos moradores daquela rua e, no entanto, como se lavasse as mãos para o problema que tem tirado o pouco sossego daquela gente.
Diogo, morador, fala ao radialista Genílson Máximo |
Hoje eu voltei mais uma vez à Rua Maria Santana Santos. Estive lá em dezembro de 2015, retornei em março deste ano e, também, na tarde dessa quinta-feira, 30. Se antes a situação era ruim, agora é de dar dó. A promessa do prefeito Carlos Magno de fazer a obra de Pavimentação de Rua e Construção de Rede de Saneamento, obra de mais de 3 milhões, não passou de uma quimera para os moradores que lá residem. A obra devia ter sido concluída em setembro de 2015, no entanto, está atrasada há quase um ano.
O que aconteceu? Cadê o dinheiro que foi reservado para atender aquela obra? O Prefeito Carlos Magno disse que só iniciava uma obra com o dinheiro em Caixa. Cadê o dinheiro?
Eu fui ouvir os moradores, passei a tarde com aquela gente. Ouvi o desabafo de muitas mães, de muitos pais, pessoas que revelaram desilusão com a presente gestão. É de cortar coração, dói na alma vê aquela situação desumana.
Crianças se divertem em meio aos esgotos e lamas |
O Prefeito está prometendo para o dia 01 de julho o dia "D" e fez uma listinha de ações que está sendo professada como o Estouro do Big Ben; nessa lista não se vê a promessa de retomar a obra da Rua Maria Santana Santos.
O tão propagado "Dia D" não passa de mais um blá, blá, blá e bolinhas de sabão, como a tal Cesta Natalina de obras, como o Projeto Vida Digna e outros mais. Quem acredita?
Em dezembro entrevistei o prefeito e perguntei quando seria retomada a obra da Rua Maria Santana Santos, respondeu que no máximo até o final de janeiro...estamos em julho.
Há reclamações de todas as sortes: lamas, poças de águas de fossa, esgotos correndo a céu aberto, casas inundadas nos dias de chuvas, existe uma lagoa profunda - águas sujas - que oferece risco às crianças; mosquito, muriçoca, iluminação ruim, famílias pobres carentes de programas assistenciais, crianças a brincar na lama, etc. Um cenário de caos, de pós-guerra.
A realidade de uma comunidade contemplada com a promessa de uma obra de 3 milhões |
O prefeito Carlos Magno criou uma expectativa nos moradores daquela rua e, no entanto, como se lavasse as mãos para o problema que tem tirado a pouca paz daquela gente. A comunidade tem se manifestado, mas os palacianos fazem ouvido de mercador. Nem a coleta do lixo é feita pela prefeitura.
Com as chuvas de inverno os moradores têm suas casas invadidas com as águas de um esgoto que corre pelos fundos das casas; problema igual também é enfrentado com as águas que correm pela frente das residências. Moradores acordam no meio da madrugada com as casas inundadas para salvar o que pode. Que tipo de qualidade de vida que esta gestão tem preparado para aquela comunidade?
O MP estadual precisa voltar os olhos para aquela situação de abandono, de miséria, de segregação que há ali. A prefeitura não deve tirar aquela comunidade do seu raio de prioridade. Ali mora gente, ser humano, crianças, no entanto, com a presente situação, sofrem demais, como se fosse um descaso do prefeito Carlos Magno para com aquela gente.
Por: Genílson Máximo
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