Hoje pela tarde eu tive o prazer de fazer parte da campanha de doutor Gilson e da doutora Adriana Leite, ambos disputam a Prefeitura de Estância. Neste dia, o comitê combinou de visitar o Bairro do Senhor do Bonfim, bairro que sedia as empresas do Grupo Constâncio Vieira, empresa outrora pujante no ramo têxtil; poucos são sabedores, tinha como sócio o saudoso Senador da República Júlio César Leite, pai de doutor Jorge Leite, proprietário da Fábrica Santa Cruz, também do ramo têxtil.
O Bairro Senhor do Bonfim, além de ser abençoado em sua nomenclatura, é contemplado com a presença da centenária Ponte do Bonfim, sob a referida cantam as águas correntes do Rio Piauitinga e, ainda, congrega uma das festas religiosas de grande repercussão na cidade. Na sentada do alto, é edificada uma das mais bonitas igrejas, de arquitetura singela e de importante expressão para os devotos do Senhor do Bonfim; se escrito separado (Bom Fim), se escrito pegado (Bonfim), as duas formas remetem a profunda Fé em Cristo Salvador.
Mas, voltando ao nosso introito, acompanhei os citados majoritários e pude testemunhar que a cada casa visitada abria-se um estado de contentamento, pairava uma energia positiva, esperança em forma de alegria, somada ao trabalho prazeroso refletido nos rostos de doutor Gilson e da doutora Adriana. E seguindo-os, uma procissão de amigos e aliados ali estavam para lhes dar calor, fé, ânimo, coragem, energia.
Ao descambarmos até a Praça do Cajueiro, como em forma de apoteose, a multidão tomou conta da praça. Enquanto se fazia um breve intervalo, para tomar água, apertar os cintos, as mulheres a retocarem a maquiagem ou a arrumarem os cabelos (mulher é vaidosa), meu olho de repórter não se conteve em vê um amontoado de lixo e entulho aos pés da Cruz que sustenta a imagem de Cristo Crucificado. Considerei a cena como um ato de desrespeito àquela simbologia da Fé Cristã.
Deixei o local entristecido com a cizânia ali vista. Um local que remete à introspecção espiritual, que deveria servir como um santuário, aviltado com aquele adorno de lixo e entulhos aos pés da cruz.
Por:Genílson Máximo
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