"Eu mesmo estou discutindo todos os aluguéis, eu mesmo, eu mesmo. Na discussão de contratos nenhum foi firmado com aumento, todos tiveram redução".
O prefeito de Estância, Gilson Andrade (PTC), na tarde desta
sexta-feira, 06, concedeu entrevista à Rádio Marazul, no programa do radialista
Luiz Carlos Dussantus (Dissanti) e aproveitou o momento para fazer um relato da situação em que encontrou a Prefeitura
Municipal, após a gestão do prefeito Carlos Magno.
Dentre a sua explanação, de quase duas horas, o PTcista
discorreu em detalhes as dificuldades
que herdou e cuidadosamente debulhou o rosário de problemas, estes presentes em todas
as Secretarias a ponto de externar "Não pensei que a Prefeitura de
Estância estivesse assim tão à toa
como encontrei, pois há casos que o
mínimo do mínimo não foi encontrado.
Faltava até papel higiênico", expôs.
Com relação a frota, disse que dos 33 ônibus do transporte de estudante, existem 17 sem nenhuma condição de uso, verdadeiras
sucatas, só prestam para leilão. Disse, também, que a gestão de Carlos
Magno não pagou rescisões contratuais e
nem as deixou empenhadas e que as pessoas dispensadas não têm como receber de
forma legal, a não ser através de ação judicial. Citou a situação de abandono
de alguns imóveis da municipalidade como a Casa da Cultura, o Barracão Cultural, o CAIC, a Escola Agrícola, entre
outros. "Carlos Magno não prestar, não tem capacidade para ser gestor,
deixa tudo aí a toa. Não coordena nada, todo mundo fez o que bem quis",
verbalizou o prefeito Andrade.
Em determinado ponto da entrevista, foi evidenciado que o
prefeito GA não quis fazer contrato para locação de veículo para atender ao Prefeito,
disse que vai utilizar o veículo pessoal,
a ausência do contrato vai recuar aos cofres públicos expressiva economia.
ALUGUÉIS
A prefeitura necessita fazer contratos de locação de imóveis
para sediar Secretarias. Gilson Andrade
deixou claro que o imóvel do Bairro Alagoas - o qual atualmente sedia várias
Secretarias - não terá o contrato
renovado pelo fato de custar cerca de R$ 25 mil/mês. O prefeito está indo atrás de outras opções e disse ter
encontrado alternativas mais em conta. "Eu mesmo estou indo
negociar com os proprietários. Tenho pechinchado muito mesmo. Não dou arrego.
Peço e peço desconto. O dinheiro não é
meu, é do povo, deve ser bem utilizado. O resultado da pechincha, por enquanto,
somou mais de R$10 mil, é dinheiro que sobra para ser investido em outras áreas,
como no atendimento das pessoas mais carentes", relatou.
Parabólica News
Genílson Máximo
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