Em recente sessão da Câmara
Municipal de Estância o vereador do PSB, doutor Cristóvão, alertou o Plenário
da Casa sobre o risco que moradores e transeuntes da zona rural estão correndo por conta do avanço da árvore Sabiá sobre as estradas vicinais.
- Estive visitando algumas comunidades e presenciei que os maquinários da prefeitura estão fazendo reparos nas colônias Vertente e São José e, também,
nos povoados Riachão do Teté e Mato Grasso. No entanto, uma coisa que preocupa bastante
e, que tem sido objeto de reclamações dos moradores rurais, é que alguns
proprietários de terras estão plantando Sabiá na margem das estradas e a Sabiá está
tapando as estradas. O trecho entre a Colônia
São José e o Povoado Mato Grosso está intransitável, a estrada está quase
fechada – alertou.
O parlamentar cobrou da Prefeitura
uma ação que possa frear o problema.
- É
necessário que a Prefeitura, por meio da Secretaria da Agricultura, notifique
os proprietários dessas glebas no sentido de que eles possam podar essas árvores
e lhes informar que não é conveniente estarem obstruindo as estradas, uma vez
que tal ato contribui para a iminência de acidentes automotivos, como também e,
ainda pior, serve de esconderijo para marginais – reforçou.
O plantio do sabiazeiro é encontrado também na estrada que leva ao
Povoado Farnaval. Visto ainda no trecho da Biriba II até o Povoado Muculanduba. Em situação análoga está o trecho entre os
povoados Muculanduba e Ouricuri, expôs na tribuna.
- É importante que a Secretaria da Agricultura, imediatamente, notifique os
proprietários dessas áreas, o amparo está dentro do Código de Urbanismo, há previsão
legal para a notificação. A lei existe, as multas existem, basta que a
Secretaria tome as devidas providências, notifique esses proprietários que estão
fazendo as chamadas ‘cercas vivas’ e fazendo o plantio inadequado dessa árvore
na beira das cercas e, dessa forma, obstruindo quase que totalmente as estradas
vicinais do município – finalizou.
Árvore Sabiá, também conhecida por Sansão do Campo ou
sabiazeiro é encontrada no
nordeste brasileiro, dentre as suas utilidades, é muito empregada nas chamadas
cercas vivas, utilizada por sitiantes e fazendeiros.
Ascom CME
Genílson Máximo
Comentários