Pular para o conteúdo principal

Vereador Misael Dantas: “Os políticos de Estância precisam se unir na defesa do Matadouro Municipal”




O vereador Misael Dantas Soares (PSC), na sessão de quarta-feira (28/11), foi efusivo ao discursar: “Enquanto a posição nesta Casa diz que o prefeito nada faz e a situação rebate dizendo que o prefeito faz tudo, a cidade de Estância vivencia um grande problema com a ameaça de fechamento do seu Matadouro Municipal”, navegou por ai o introito da sua homilia no plenário.

Continuou dizendo que Estância está na iminência de perder o seu matadouro igual a outros municípios da região Sul. “Não existe data definida para esse fechamento do matadouro, mas estamos sob aviso”, alertou.

Estância sedia Hospital Regional, Diocese, Diretoria Regional de Educação, Tiro de Guerra, Estância continuamente é referência no estado em relação à Região Sul, destacou o edil.   “E agora nos chega à notícia de que o MPE e o MPF podem determinar o fechamento do nosso matadouro. Como ficam os nossos fornecedores, como ficam os marchantes, os magarefes, as fateiras”, indagou o social cristão.

“Em vez de permitirmos que o matadouro seja fechado, é necessário que haja uma união dos políticos do município, independente da cor partidária, se juntem para que o nosso matadouro seja transformado em um Matadouro Regional”, sugeriu.

 Misael Dantas grifou alertando que não adianta baixar a cabeça e ficar na tribuna a Casa batendo na mesma tecla sem buscar alternativas.

É preciso fazer com esse assunto seja levado para fora. Ficam todos de olho em Itabaiana, em Lagarto, enquanto Estância é atirada a este preconceito. Nosso matadouro atende a Santa Luzia, a Indiaroba, a Umbaúba. Abate cerca de mil cabeças ao mês, emprega mais de cem trabalhadores; como veem é um matadouro importante para a economia local. O fechamento do nosso matadouro não constitui apenas no fechamento, é tirar de Estância a sua tradição de ter um matadouro, é sepultar a sua cultura de matadouro, é desarranjar a vida de famílias que estão na quarta geração trabalhando como magarefe, marchante, fateira e fornecedores”, reclamou.

O vereador Misael Dantas defende a transformação do matadouro em um Matadouro Regional que possa acolher os onze municípios vizinhos no que tange ao abate de gado e, para isto, conclama a união dos políticos do município.

“Nós reconhecemos que este matadouro está pequeno. Temos que encontrar alternativas. A alternativa não é ‘matar a galinha e, sim, fazer com que a galinha possa botar mais ovos’. Vamos em busca de alternativas, pedir mais prazo ao MP para que Estância possa se adequar às regras de um matadouro moderno”, reforçou.   

“Fechar o matadouro de Estância é uma das maiores agressões ao nosso município”, finalizou.


Ascom CME
Genílson Máximo



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&