Pular para o conteúdo principal

Vereador Artur Oliveira alerta: “Ponte da Cachoeira é uma tragédia anunciada”

"A Ponte da Cachoeira é uma tragédia anunciada", expõe Artur


Quem cruza a pé a Ponte da Cachoeira não tem como não ficar com a sensação de coração na mão. A estrutura estremece, balança, além de muitas partes do guard rail estarem rompidas, trincadas; cenário que põe em risco milhares de moradores  que habitam do outro lado da cidade.

Essa situação vem se arrastando anos a fio. Há cerca de três anos o vereador Artur Oliveira (PT)  foi proponente de um Requerimento dirigido ao superintendente regional do DNIT-SE da época. O requerimento pedia um estudo que  revelasse, literalmente, a situação estrutural da referida passagem e que fossem viabilizadas obras de reparo.

Instado pelo vereador Artur Oliveira, o DNIT respondeu que, de acordo com avaliação feita por equipe técnica, a ponte não oferecia risco algum. A ponte mede 171 metros de extensão, construída na década de 60, pela Empresa Cunha Guedes,  é integrada à BR-101.

Em 2015, por requerimento,  pedimos que fosse feita uma reforma na ponte, que fosse observada a estrutura embaixo da ponte, pois já havia sinais de ferros a mostra, o guard rail faltando algumas partes. E o que foi  feito foi  apenas uma demão de cal aplicada – lembrou.


Na  última quarta-feira, 13, o Plenário aprovou um novo requerimento dirigido ao atual superintendente do DNIT, Gustavo Delfilippo e tem como proponente o vereador Artur Oliveira.

É mais um requerimento alertando o DNIT do risco que a ponte oferece. Aquela ponte é uma tragédia anunciada. E esta Casa, desde 2015, vem alertando. Pode acontecer o pior – espelhou Artur.  Ainda em sua oratória  disse que fez contato com o deputado João Daniel e pediu que esse tema fosse exposto na  tribuna da Câmara Federal.

Os vereadores Misael Dantas, Dionísio Neto, Sandro Barreto Gomes, Josefa Francisca, Tito Magno, também abordaram o tema na sessão de quarta-feira, 13, e mostraram-se unissonantes com o  debate.
 
- O DNIT já zombou demais da cara dos estancianos. Do jeito que a ponte está pode acontecer uma tragédia a qualquer hora. Uma ponte antiga, de mais de 60 anos, que dá sinais de estresse. O superintendente de três anos atrás, Ismael Silva,  afirmou que a ponte não ofertava risco algum, isso é uma tapa na cara dos estancianos – expressou Tito Magno.     

O alerta feito pela Câmara de Vereadores de Estância tem efeito de luz de emergência, pede  atenção do órgão responsável  no sentido de adotar  os devidos  cuidados e, assim,  evitar  situações  como a de Brumadinho, Mariana, Boate Kiss, onde vidas foram ceifadas.



Ascom CME

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&