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Vereador Doutor Cristóvão: “O PSB não é complemento, nunca foi complemento”




O vereador doutor Cristóvão (PSB) usou o grande expediente na sessão da Câmara de Estância, na quarta-feira (06) e mandou um recado, que no entendimento dos analistas da política, é um puxão de orelha. “Está cedo para tomar uma decisão política”, admoestou.

“Nos últimos dias os assuntos mais abordados  têm sido sobre  movimentos e composições políticas locais. Quero dizer que estão se precipitando além da conta. Não se pode definir uma composição política, antes, se quer, de entregar a ata da composição no Cartório Regional Eleitoral. Só, assim, está concretizada a composição política de determinado grupo”, acentuou.

Doutor Cristóvão tem cadeira cativa na sigla pessebista há cerca de quinze anos. Partido que lhe garantiu o terceiro mandato de vereador e que lhe deu significativa votação na disputa de uma cadeira na Alese. Parlamentar de expertise política, doutor Cristóvão ressalta que não tem a pretensão de deixar a sigla. “Devemos trabalhar para fortalecê-la”, grifou.

“Talvez o colega [Tito Magno] possa afirmar qual a posição que está tomada. Mas, eu digo: quem sabe se o nosso partido também venha colocar um candidato majoritário para disputar as eleições, temos nomes fortes como o ex-prefeito Carlos Magno, o vereador Tito, nomes que podem muito bem concorrer à eleição como majoritário”, assinalou. [o vereador em tela é dos bons nomes do PSB].

“Entendo que o PSB não é complemento, nunca foi complemento, não podemos pensar nesse sentido de complementar uma chapa. Temos que pensar em disputar também uma eleição aqui no município de Estância”, avigorou.

Diante da exposição do pessebista, poderá em março o vereador Tito Magno e o seu pai deixarem o conforto do PSB para migrarem para uma nova sigla e, com isso, concretizarem o “complemento” da chapa do candidato do PSOL, já que
Tito Magno tem mourejado na faina de firmar-se como vice-prefeito na chapa do pré-candidato Márcio Souza?

Fica acesa a lamparina da admoestação exposta pelo vereador Cristóvão Freire.

Por: Genílson Máximo