Pular para o conteúdo principal

Homem morre após cozinhar e comer baiacu altamente venenoso

Magno Sérgio Gomes comeu um baiacu tóxico, conhecido por ser 1.200 vezes mais venenoso que o cianeto


Um brasileiro que se deleitou com um dos peixes mais venenosos do mundo morreu depois de passar cinco semanas no hospital lutando por sua vida, segundo relatos.

Magno Sergio Gomes, 46 anos, e seu amigo comeram um baiacu tóxico – conhecido por ser 1.200 vezes mais venenoso que o cianeto – no Natal, depois de receber o peixe de presente, segundo Newsflash via New York Post. 

Gomes, pai de três filhos, e seu amigo evisceraram o peixe, retiraram o fígado e depois o ferveram e comeram com suco de limão em Aracruz, Espírito Santo, no leste do Brasil.

No entanto, menos de uma hora depois, Gomes e seu amigo adoeceram gravemente, disse sua irmã de coração partido, Myrian Lopes, ao Newsflash, acrescentando que seu irmão nunca havia limpado um baiacu antes.

“Magno começou a sentir dormência na boca, depois foi com a esposa para o hospital, dirigindo seu carro”, disse Lopes, segundo o Newsflash.

“Quando ele chegou lá, sua boca estava ainda mais dormente e ele passou mal. Logo depois, teve uma parada cardíaca que durou oito minutos”.

Lopes disse que Gomes foi intubado e colocado em aparelhos de suporte vital, mas nunca se recuperou. Ele morreu no sábado. 

“Os médicos disseram à nossa família que ele morreu de envenenamento, que rapidamente subiu à cabeça”, disse Lopes.

“Três dias depois de ser internado, ele teve várias convulsões, que afetaram muito seu cérebro, deixando poucas chances de recuperação”.

Lopes disse que o amigo de seu irmão sobreviveu à provação, mas está tendo problemas nas pernas. Não ficou claro se o amigo era o mesmo que presenteou Gomes com o baiacu.

O baiacu é extremamente perigoso para comer, pois contém as toxinas mortais tetrodotoxina (TTX) e/ou saxitoxina, que podem causar doenças graves e morte, de acordo com a Food and Drug Administration (FDA).

“Estas são toxinas do sistema nervoso central e são mais mortais que o cianeto”, afirma a FDA em seu site.

“Os sintomas começam 20 minutos a duas horas após a ingestão do peixe tóxico. Os sintomas iniciais incluem formigamento nos lábios e na boca, seguido de tontura, formigamento nas extremidades, problemas de fala, equilíbrio, fraqueza muscular e paralisia, vômitos e diarreia. Em intoxicações graves, a morte pode resultar de paralisia respiratória."

As toxinas são encontradas no fígado, gônadas, pele e intestinos do baiacu.

O baiacu é considerado o segundo vertebrado mais venenoso do mundo , depois do sapo venenoso dourado. O baiacu também é conhecido como baiacu, bok, baiacu, peixe-globo, peixe-balão, peixe-balão ou pombo-do-mar, de acordo com o FDA. 

Apesar dos perigos de comer baiacu, eles são considerados uma iguaria no Japão , onde são conhecidos como fugu. Chefs japoneses especialistas em fugu aprendem a cortar com segurança partes do peixe que contêm TTX. 

O peixe também é popular na China e na Coréia.

Devido ao risco potencial para a saúde, a importação comercial de baiacu para os EUA é fortemente restrita, enquanto a importação pessoal é proibida, de acordo com o FDA.

Há TTX suficiente em um baiacu para matar 30 humanos. 

A irmã de Gomes disse que não sabe de onde veio o peixe que o irmão ingeriu, nem se foi capturado ou cultivado, segundo o Newsflash. 

O Brasil é supostamente o lar de 20 espécies de baiacu. Não está claro que tipo de baiacu Gomes comia.

 

 Fonte: Fox  News

Por: Michael Dorgan

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&