Expansão universitária federal chega a Estância: um marco para a Educação e o desenvolvimento regional
Aqueles que enfrentam
longas viagens diárias para estudar em um campus universitário na capital,
saindo do interior, conhecem bem as dificuldades de uma jornada que pode durar
quase quatro horas. Porém, essa realidade está prestes a mudar. Nesta
segunda-feira (10), o presidente Lula trouxe uma luz de esperança para dezenas
de estudantes que vivem essa situação: a liberação de um novo campus universitário
na cidade de Estância, situada na região sul de Sergipe, onde ainda não havia
ensino superior federal.
A notícia foi recebida
com muita alegria pelos estancianos. O prefeito Gilson Andrade (PSD), ao ser
informado da decisão, gravou um vídeo, amplamente compartilhado nas redes
sociais, no qual manifestou sua profunda alegria e agradecimento. Em entrevista
ao radialista Adriano Alves, da Rio FM 101.5, o prefeito destacou o empenho do
ministro Márcio Macedo, do senador Alessandro Vieira e do reitor Valter Santana.
"Se não fosse por eles, Sergipe poderia ter sido esquecido. Apenas dez
municípios em todo o Brasil foram contemplados com a expansão universitária, e
Estância está entre eles. Temos que ser justos e agradecer ao presidente da
República", afirmou.
A educação é um
poderoso instrumento de transformação social, e essa conquista representa um
avanço significativo para Estância. A gestão do prefeito Gilson Andrade tem
sido uma defensora incansável dessa causa. Um exemplo disso é a chegada do
curso de medicina à Universidade Tiradentes (UNIT), que já beneficia 20 alunos
bolsistas integrais, oriundos de escolas públicas e filhos de trabalhadores.
O sonho de Estância ter
um campus universitário federal é antigo e, finalmente, está se concretizando
na atual gestão. O prefeito Gilson Andrade se colocou à disposição para atender
todas as necessidades que contribuam para a realização deste projeto,
reafirmando o compromisso da sua administração com a oferta de educação de
qualidade para todos.
O vice-prefeito André
Graça (PSD) expressou o desejo de doar uma área na zona leste, no bairro
Alecrim, para a implantação do novo campus. Empresários locais também
manifestaram apoio semelhante, demonstrando a união da comunidade em torno
desse objetivo.
Em 30 de outubro de 2023,
uma audiência pública realizada no Centro de Referência em Educação de Jovens e
Adultos Jorge Amado (CREJA) contou com a presença de autoridades políticas e
prefeitos da região. Na ocasião, discutiu-se a possibilidade da instalação de
um campus da UFS em Estância, e o prefeito Gilson Andrade reforçou a
necessidade de união de todas as correntes políticas para concretizar esse
antigo sonho.
Quando da audiência pública realizada em outubro passado, o CREJA encantou a equipe técnica da UFS, que identificou no prédio condições adequadas para a imediata implantação do campus. "Já dispomos de um espaço para o funcionamento do campus, graças a uma parceria entre os governos municipal, estadual e federal. Este é o primeiro passo”, ressaltou o prefeito.
O campus de Estância da Universidade Federal de Sergipe
(UFS) oferecerá, inicialmente, 250 vagas em cursos voltados para as demandas
específicas da região, como Administração, Gestão Ambiental, Economia,
Engenharia de Tecnologias Renováveis, Engenharia Química e Engenharia de
Produção. Além disso, a implantação do
campus fortalecerá a infraestrutura educacional da região, promovendo a
inclusão social e o desenvolvimento local. O campus será um centro de inovação
e pesquisa, colaborando com empresas e instituições locais para desenvolver
soluções práticas para os desafios ambientais e econômicos da região.
A criação dos novos campi universitários, além de Estância, ocorrerá em São Gabriel da Cachoeira (AM), Cidade Ocidental (GO), Rurópolis (PA), Baturité (CE), Sertânia (PE), Jequié (BA), Ipatinga (MG), São José do Rio Preto (SP) e Caxias do Sul (RS). A expansão universitária representa um marco importante para a educação e o desenvolvimento regional, trazendo mais oportunidades e esperança para milhares de jovens e suas comunidades.
Por: Genílson Máximo
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