Estatísticas nacionais mostram que, embora as mulheres compõem 51,8% da população brasileira e 52,5% do eleitorado, a presença delas nos cargos de decisão ainda é baixa. Atualmente, menos de 15% das cadeiras da Câmara dos Deputados são ocupadas por mulheres, e a situação se repete em esferas estaduais e municipais. Essa sub-representação não é apenas um reflexo de estruturas históricas de poder que marginalizam as mulheres, mas também de desafios contemporâneos, como o preconceito, a falta de apoio partidário e os obstáculos financeiros para campanhas eleitorais competitivas.
Em Estância, cidade no interior de Sergipe, o cenário não foge à regra nacional. Na disputa pela Câmara Municipal, que conta atualmente com 15 membros, apenas uma cadeira é ocupada por uma mulher. Apesar de cerca de 160 candidatos concorrendo à eleição municipal, a participação feminina continua limitada, perpetuando a desproporção entre gêneros no legislativo local.
Entretanto, em meio a essa realidade, destaca-se o nome de *Marta Monteiro*, candidata a vereadora em Estância. Filha de agricultores, Marta construiu sua trajetória política a partir do trabalho social voltado para auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade. Com anos de experiência ao lado do então deputado Gilson Andrade, atual prefeito da cidade, Marta se posiciona como uma figura de destaque na corrida eleitoral, defendendo a inclusão e o fortalecimento de políticas públicas para os mais necessitados.
Em Estância, Marta Monteiro emerge como um símbolo de força e dedicação na política; mulher de raízes no campo, ela conhece de perto as dificuldades enfrentadas pelos menos afortunados. Seu trabalho social é uma prova de seu compromisso com os mais necessitados. Marta é uma mulher que sente as dores sociais e tem disposição para representar o parlamento estanciano com um olhar atento e sensível às demandas reprimidas. Sua presença na política é uma garantia de que as vozes preteridas terão vez e força para serem ouvidas.
A participação ativa de mulheres como Marta Monteiro nas disputas eleitorais é essencial não apenas para equilibrar a representatividade de gênero, mas também para trazer novas perspectivas e soluções para problemas sociais. A história mostra que, quando as mulheres ocupam cargos de poder, questões como saúde, educação e direitos sociais ganham centralidade nas pautas políticas. Portanto, é imperativo que as mulheres assumam o protagonismo nas eleições, não apenas como eleitoras, mas também como candidatas.
O Brasil, especialmente cidades como Estância, precisa superar as barreiras históricas e abrir espaço para que mais mulheres ocupem cargos de liderança. Para isso, é necessário um esforço coletivo: partidos políticos precisam investir em candidaturas femininas, o eleitorado deve valorizar a diversidade e a sociedade na totalidade deve reconhecer o valor da mulher no exercício do poder.
A democracia brasileira só será plena quando a equidade de gênero for uma realidade concreta em todos os níveis de governo. Em Estância, com candidaturas como a de Marta Monteiro (55.200), a mudança pode começar. Afinal, uma Câmara Municipal que reflita a diversidade de sua população, incluindo mais mulheres, é um passo crucial para a construção de um futuro mais justo e inclusivo.
Por: Genílson Máximo
Comentários