Pular para o conteúdo principal

Revitalização das praças: 'Cidade Jardim' reafirma seu título imperial com a chegada da Primavera

Nos últimos oito anos, a cidade de Estância passou por uma transformação significativa em seus espaços públicos. Sob a gestão do prefeito Gilson Andrade (PSD), diversas praças foram revitalizadas e construídas, resgatando o título de "Cidade Jardim", conferido pelo Imperador D. Pedro II em 1860.

Na época, durante uma visita ao nordeste brasileiro, D. Pedro II se encantou pela beleza dos jardins e praças de Estância. A cidade, situada às margens do rio Piauí, foi elogiada pelo monarca, que ancorou no bairro Porto d'Areia, uma das comunidades mais antigas da região. Desde então, Estância carrega o prestigioso título que agora, graças às obras de revitalização, volta a se destacar.

Entre as praças revitalizadas estão a Praça da Rua Nova, Praça Orlando Gomes, Praça do Recanto Verde, Praça José Alvéolos, Praça Barão do Rio Branco, Praça do Chumbinho, além de novos espaços de convivência como a Praça do loteamento São Caetano e a Praça no conjunto Paulo Amaral. As intervenções buscaram oferecer mais qualidade de vida e um ambiente agradável para os moradores.

Com a chegada da primavera, as praças da cidade ganham vida com flores multicoloridas, reforçando a estética e o charme que justificaram o nome "Cidade Jardim". Hoje, Estância apresenta um cenário renovado e convidativo, reafirmando sua tradição de beleza e aconchego em espaços públicos.

A revitalização das praças de Estância é um marco no esforço da gestão municipal em preservar a história e promover bem-estar, garantindo que o legado deixado por D. Pedro II continue a florescer.



Por: Genílson Máximo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&